O Dia da UNICEF é um lembrete para enfrentar esses desafios e como podemos enfrentá-los. (Imagem representativa: Shutterstock)
O projeto de lei, apresentado na terça-feira pelo governo conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak, planeja proibir as pessoas que chegaram ao país ilegalmente de buscar asilo.
A agência das Nações Unidas para a infância juntou-se na sexta-feira aos críticos de uma proposta de lei britânica destinada a impedir que os migrantes cheguem em pequenos barcos, dizendo que estava “profundamente preocupada” com o seu impacto sobre os menores.
Jon Sparkes, chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância no Reino Unido, disse que o projeto de lei pode negar às crianças e famílias a chance de buscar segurança no Reino Unido.
“Para quase todas as crianças que fogem de conflitos e perseguições, não há uma rota segura e legal para o Reino Unido”, disse Sparkes.
O projeto de lei, apresentado na terça-feira pelo governo conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak, planeja proibir as pessoas que chegaram ao país ilegalmente de buscar asilo.
Em vez disso, serão detidos e enviados para um terceiro país considerado seguro.
Exceções seriam feitas para menores, mas apenas se estivessem desacompanhados.
Sparkes disse que o projeto de lei foi publicado sem uma avaliação de seu impacto sobre as crianças, deixando muitas questões críticas sem resposta.
“Não está claro como este projeto de lei será compatível com os deveres existentes do governo do Reino Unido de agir no melhor interesse da criança, e é questionável se a remoção de uma criança para um terceiro país, após uma viagem perigosa para o Reino Unido, poderia nunca será de seu interesse”, disse ele.
Ele pediu ao governo britânico “que esclareça com urgência como pretende garantir a segurança e o bem-estar das crianças com este projeto de lei e como respeitará suas obrigações em relação à defesa dos direitos das crianças”.
Mais de 45.000 migrantes chegaram ao Reino Unido no ano passado atravessando o Canal da Mancha em pequenos barcos.
Segundo dados oficiais, 17% das pessoas que seguiram a rota do Canal da Mancha para o Reino Unido desde 2018 são menores de idade.
“A UNICEF UK sustenta que a criação de rotas seguras e legais deve fazer parte de qualquer resposta compassiva e eficaz para reduzir o uso de rotas inseguras”, acrescentou Sparkes.
Outras agências da ONU também criticaram a nova lei planejada.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos disse que “estaria em desacordo com as obrigações do país” sobre direitos humanos e leis de refugiados – uma alegação negada por Londres.
A imigração ilegal esteve em pauta na sexta-feira durante a visita de Sunak a Paris.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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