O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quinta-feira (23/3) que a China suspendeu o embargo da carne bovina brasileira. Segundo Fávaro, o governo chinês comunicou a decisão ao Brasil às vésperas da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático, que ocorrerá entre os dias 25 de março e 1º de abril.
A suspensão do embargo ocorreu após o registro de um caso atípico de “mal da vaca louca” em uma propriedade rural no Pará, o que levou a China a suspender as importações de carne bovina do Brasil no início do mês. No entanto, após análise do material por um laboratório do Canadá, foi constatado que se tratava de um caso atípico, resultado do envelhecimento natural do animal, sem riscos de contaminação humana.
De acordo com um acordo firmado em 2015 entre os dois países, a suspensão das exportações é praticamente automática quando surge uma nova ocorrência de “vaca louca”. As vendas são interrompidas por meio de um autoembargo, como o decretado pelo Brasil. Cabe à China, no entanto, derrubar o embargo.
O ministro da Agricultura já se encontrou com o chefe da administração do setor aduaneiro chinês, Yu Jianhua, durante sua viagem à China, que ocorreu uma semana antes da comitiva presidencial. Em 2022, a China representou mais da metade das vendas da carne bovina brasileira, tanto em relação a preços (60,9%) quanto em volumes (53,3%). Ao todo, o Brasil obteve US$ 13,091 bilhões (cerca de R$ 67,25 bilhões) em exportações de carne bovina no ano passado e movimentou 2.344.736 toneladas. Desse total, quase US$ 8 bilhões correspondem às vendas para os chineses.
Até o momento, a embaixada da China no Brasil ainda não divulgou oficialmente a informação sobre a suspensão do embargo. O governo brasileiro também não se manifestou de forma oficial. No entanto, a notícia é um alívio para a indústria brasileira de carne bovina, que depende fortemente das exportações para a China.
Foto: Vinícius Schmidt
Total de leituras: 10
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quinta-feira (23/3) que a China suspendeu o embargo da carne bovina brasileira. Segundo Fávaro, o governo chinês comunicou a decisão ao Brasil às vésperas da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático, que ocorrerá entre os dias 25 de março e 1º de abril.
A suspensão do embargo ocorreu após o registro de um caso atípico de “mal da vaca louca” em uma propriedade rural no Pará, o que levou a China a suspender as importações de carne bovina do Brasil no início do mês. No entanto, após análise do material por um laboratório do Canadá, foi constatado que se tratava de um caso atípico, resultado do envelhecimento natural do animal, sem riscos de contaminação humana.
De acordo com um acordo firmado em 2015 entre os dois países, a suspensão das exportações é praticamente automática quando surge uma nova ocorrência de “vaca louca”. As vendas são interrompidas por meio de um autoembargo, como o decretado pelo Brasil. Cabe à China, no entanto, derrubar o embargo.
O ministro da Agricultura já se encontrou com o chefe da administração do setor aduaneiro chinês, Yu Jianhua, durante sua viagem à China, que ocorreu uma semana antes da comitiva presidencial. Em 2022, a China representou mais da metade das vendas da carne bovina brasileira, tanto em relação a preços (60,9%) quanto em volumes (53,3%). Ao todo, o Brasil obteve US$ 13,091 bilhões (cerca de R$ 67,25 bilhões) em exportações de carne bovina no ano passado e movimentou 2.344.736 toneladas. Desse total, quase US$ 8 bilhões correspondem às vendas para os chineses.
Até o momento, a embaixada da China no Brasil ainda não divulgou oficialmente a informação sobre a suspensão do embargo. O governo brasileiro também não se manifestou de forma oficial. No entanto, a notícia é um alívio para a indústria brasileira de carne bovina, que depende fortemente das exportações para a China.
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