Por Milana Vinn, Anirban Sen e Dawn Chmielewski
(Reuters) – A Endeavor Group Holdings Inc, controladora da popular franquia de artes marciais mistas do UFC, está em negociações para adquirir a World Wrestling Entertainment Inc (WWE) em um acordo de ações, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
As fontes pediram anonimato porque o assunto é confidencial. A Endeavor e a WWE não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
O acordo pode ser anunciado já na segunda-feira, de acordo com a CNBC. Os acionistas da Endeavor deterão 51% da empresa combinada, enquanto os acionistas da WWE ficarão com 49%, informou a CNBC, citando fontes.
As ações da WWE, que subiram mais de 30% este ano, fecharam a US$ 91,26 na sexta-feira, dando à empresa uma capitalização de mercado de US$ 6,8 bilhões. A Endeavor tem um valor de mercado de US$ 11,3 bilhões.
A Endeavor, que é a controladora da popular organização de artes marciais mistas UFC, é liderada pelo poderoso corretor de Hollywood Ari Emanuel, que no início deste mês se recusou a responder a perguntas sobre um possível acordo.
Emanuel trabalhou para transformar a Endeavor em uma potência de esportes e entretenimento, fazendo mais de 20 aquisições. Seus investimentos – em eventos de montaria em touros, competições de tênis Miami Open e Madrid Open e desfiles de moda – buscaram diversificar a empresa, que cresceu a partir de um legado enraizado na representação de talentos do cinema e da televisão.
A Endeavor assumiu a participação majoritária no Ultimate Fighting Championship, a maior organização de artes marciais do mundo, em 2016, em um acordo de $ 4,2 bilhões, e adquiriu a participação restante na empresa junto com seu IPO cinco anos depois.
Em registros regulatórios, a Endeavor argumenta que se beneficia do valor crescente de possuir um ativo escasso – mas popular – como o esporte.
Em janeiro, a WWE disse que exploraria opções estratégicas que poderiam incluir uma venda, logo após o retorno de Vince McMahon à empresa. A WWE contratou o Raine Group e o escritório de advocacia Kirkland & Ellis como seus consultores para a revisão.
McMahon se aposentou em julho do ano passado como CEO e presidente do conselho da empresa, após uma investigação sobre sua suposta má conduta. Ele voltou como presidente executivo do conselho da empresa de mídia e entretenimento depois que a co-diretora executiva e presidente Stephanie McMahon deixou o cargo.
Após seu retorno, McMahon lançou uma revisão estratégica, buscando negociar uma venda antes que os direitos de mídia da WWE, inclusive para programas como “SmackDown”, fossem renegociados, de acordo com relatórios publicados.
(Reportagem de Milana Vinn e Aniban Sen em Nova York e Dawn Chmielewski em Los Angeles; Edição de Matthew Lewis)
Por Milana Vinn, Anirban Sen e Dawn Chmielewski
(Reuters) – A Endeavor Group Holdings Inc, controladora da popular franquia de artes marciais mistas do UFC, está em negociações para adquirir a World Wrestling Entertainment Inc (WWE) em um acordo de ações, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
As fontes pediram anonimato porque o assunto é confidencial. A Endeavor e a WWE não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
O acordo pode ser anunciado já na segunda-feira, de acordo com a CNBC. Os acionistas da Endeavor deterão 51% da empresa combinada, enquanto os acionistas da WWE ficarão com 49%, informou a CNBC, citando fontes.
As ações da WWE, que subiram mais de 30% este ano, fecharam a US$ 91,26 na sexta-feira, dando à empresa uma capitalização de mercado de US$ 6,8 bilhões. A Endeavor tem um valor de mercado de US$ 11,3 bilhões.
A Endeavor, que é a controladora da popular organização de artes marciais mistas UFC, é liderada pelo poderoso corretor de Hollywood Ari Emanuel, que no início deste mês se recusou a responder a perguntas sobre um possível acordo.
Emanuel trabalhou para transformar a Endeavor em uma potência de esportes e entretenimento, fazendo mais de 20 aquisições. Seus investimentos – em eventos de montaria em touros, competições de tênis Miami Open e Madrid Open e desfiles de moda – buscaram diversificar a empresa, que cresceu a partir de um legado enraizado na representação de talentos do cinema e da televisão.
A Endeavor assumiu a participação majoritária no Ultimate Fighting Championship, a maior organização de artes marciais do mundo, em 2016, em um acordo de $ 4,2 bilhões, e adquiriu a participação restante na empresa junto com seu IPO cinco anos depois.
Em registros regulatórios, a Endeavor argumenta que se beneficia do valor crescente de possuir um ativo escasso – mas popular – como o esporte.
Em janeiro, a WWE disse que exploraria opções estratégicas que poderiam incluir uma venda, logo após o retorno de Vince McMahon à empresa. A WWE contratou o Raine Group e o escritório de advocacia Kirkland & Ellis como seus consultores para a revisão.
McMahon se aposentou em julho do ano passado como CEO e presidente do conselho da empresa, após uma investigação sobre sua suposta má conduta. Ele voltou como presidente executivo do conselho da empresa de mídia e entretenimento depois que a co-diretora executiva e presidente Stephanie McMahon deixou o cargo.
Após seu retorno, McMahon lançou uma revisão estratégica, buscando negociar uma venda antes que os direitos de mídia da WWE, inclusive para programas como “SmackDown”, fossem renegociados, de acordo com relatórios publicados.
(Reportagem de Milana Vinn e Aniban Sen em Nova York e Dawn Chmielewski em Los Angeles; Edição de Matthew Lewis)
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