A primeira-dama Jill Biden liderará a delegação americana na coroação do rei Charles III no próximo mês, enquanto o presidente Biden permanecerá nos Estados Unidos, confirmou a Casa Branca na terça-feira.
O comandante-em-chefe de 80 anos falou com o monarca britânico por telefone para informá-lo que a primeira-dama “espera comparecer em nome dos Estados Unidos”, disse o governo em um comunicado.
Charles, de 74 anos, será formalmente coroado rei da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e dos reinos da Commonwealth na Abadia de Westminster em 6 de maio, quase exatamente sete meses após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II.
A decisão de Biden de não comparecer à coroação não é inédita.
O ex-presidente Dwight D. Eisenhower não viajou para a coroação de Elizabeth em junho de 1953, em vez disso, enviou uma delegação que incluía o ex-secretário de Estado George Marshall; o general Omar Bradley, presidente do Estado-Maior Conjunto; e o então governador da Califórnia, Earl Warren.
O presidente já está programado para visitar Belfast e Dublin no final deste mês para marcar o 25º aniversário do Acordo da Sexta-Feira Santa, que acabou com grande parte da violência de décadas entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte.
Os Biden viajaram juntos para Londres para comparecer ao funeral de estado de Elizabeth II, que foi realizado 11 dias após sua morte em 8 de setembro no Castelo de Balmoral, na Escócia, aos 96 anos.
Espera-se que mais de 2.000 convidados, incluindo muitos chefes de estado, sejam convidados pelo governo britânico para comparecer à coroação.
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