O general da reserva Maynard Marques de Santa Rosa divulgou uma nota sobre a data do 31 de março, em que aponta os horrores do momento contemporâneo brasileiro.
O general afirma: “O Brasil de hoje vive uma realidade kafkiana, um cenário impossível, que se tornou real”. Dessa forma, o oficial fez referência ao escritor Franz Kafka, o qual, na obra O Processo, retratou horrores de uma burocracia desumanizada, autoritária, labiríntica e sem senso de justiça.
O general explica: “Os infaustos de 8 de janeiro parecem ter sido maquinados para justificar o obscurantismo de uma repressão implacável e ilegal. Centenas de inocentes seguem ainda confinados, à margem das garantias constitucionais, para exemplo perverso a milhões de outros brasileiros descontentes”.
O general fez um duro retrato da realidade atual: “Inibido o povo de exercer a própria soberania, instalou-se no país a paz dos pântanos, prolífica de miasmas de ódio, insegurança jurídica e desesperança. Nestas condições, não pode haver harmonia e, menos ainda, governabilidade”.
Santa Rosa prosseguiu:
“Apesar das tênebras, no entanto, resta viva a semente plantada por milhares de anônimos que, na humildade da mensagem revestida da Bandeira nacional, traduzia a insatisfação manifesta com os desmandos e o anseio por justiça, liberdade e autonomia. Decorridos 59 anos do 31 de março de 1964, permanecem latentes os motivos de repulsa ao patrimonialismo atávico de um mecanismo renitente, e persistem frustrados os mesmos anseios das gerações anteriores. Como não pode um sonho intenso, um raio vívido de amor e esperança permanecer eternamente sufocado, após a catarse em curso e sob o influxo do exemplo histórico, haverá novamente de brilhar o sol da liberdade em raios fúlgidos, para que o Brasil reencontre o caminho da fraternidade e do progresso”.
Veja o vídeo:
O general da reserva Maynard Marques de Santa Rosa divulgou uma nota sobre a data do 31 de março, em que aponta os horrores do momento contemporâneo brasileiro.
O general afirma: “O Brasil de hoje vive uma realidade kafkiana, um cenário impossível, que se tornou real”. Dessa forma, o oficial fez referência ao escritor Franz Kafka, o qual, na obra O Processo, retratou horrores de uma burocracia desumanizada, autoritária, labiríntica e sem senso de justiça.
O general explica: “Os infaustos de 8 de janeiro parecem ter sido maquinados para justificar o obscurantismo de uma repressão implacável e ilegal. Centenas de inocentes seguem ainda confinados, à margem das garantias constitucionais, para exemplo perverso a milhões de outros brasileiros descontentes”.
O general fez um duro retrato da realidade atual: “Inibido o povo de exercer a própria soberania, instalou-se no país a paz dos pântanos, prolífica de miasmas de ódio, insegurança jurídica e desesperança. Nestas condições, não pode haver harmonia e, menos ainda, governabilidade”.
Santa Rosa prosseguiu:
“Apesar das tênebras, no entanto, resta viva a semente plantada por milhares de anônimos que, na humildade da mensagem revestida da Bandeira nacional, traduzia a insatisfação manifesta com os desmandos e o anseio por justiça, liberdade e autonomia. Decorridos 59 anos do 31 de março de 1964, permanecem latentes os motivos de repulsa ao patrimonialismo atávico de um mecanismo renitente, e persistem frustrados os mesmos anseios das gerações anteriores. Como não pode um sonho intenso, um raio vívido de amor e esperança permanecer eternamente sufocado, após a catarse em curso e sob o influxo do exemplo histórico, haverá novamente de brilhar o sol da liberdade em raios fúlgidos, para que o Brasil reencontre o caminho da fraternidade e do progresso”.
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