Ultima atualização: 13 de abril de 2023, 03h52 IST
O projeto terá como alvo reparos de emergência na infraestrutura de eletricidade e aquecimento. (Foto de arquivo)
A Rússia danificou mais de 50% da infraestrutura de energia da Ucrânia em ataques a seu vizinho durante os meses de outono e inverno, de acordo com o Banco Mundial
O Banco Mundial anunciou na quarta-feira uma doação de US$ 200 milhões para reparar a infraestrutura de energia da Ucrânia, enquanto autoridades do país devastado pela guerra se reuniam com líderes de instituições financeiras em Washington.
A Rússia danificou mais de 50 por cento da infraestrutura de energia da Ucrânia em ataques a seu vizinho durante os meses de outono e inverno, disse o credor global em um comunicado.
Ele observou que o leste da Ucrânia, onde os combates são mais violentos, foi particularmente atingido.
Os fundos foram fornecidos pelo Fundo Fiduciário de Ajuda, Recuperação, Reconstrução e Reforma da Ucrânia (URTF), com uma meta de até US$ 300 milhões em financiamento adicional de parceiros “à medida que o projeto expande seu escopo”, disse o Banco.
O projeto terá como alvo reparos de emergência na infraestrutura de eletricidade e aquecimento.
“A infraestrutura de energia sofreu danos de US$ 11 bilhões no ano passado e é uma das áreas mais críticas em que a Ucrânia precisa de apoio urgente”, disse Anna Bjerde, diretora-gerente de operações do Banco Mundial.
O Banco Mundial mobilizou mais de US$ 23 bilhões em financiamento para a Ucrânia desde a invasão russa em fevereiro do ano passado, com US$ 20 bilhões desembolsados até agora.
O anúncio veio pouco antes de uma mesa redonda sobre a Ucrânia na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), realizada durante as reuniões de primavera do credor de crise.
Durante o evento, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu aos parceiros via videolink por seu apoio e pediu mais apoio.
“Ao reconstruir o que foi arruinado, derrotamos o objetivo do terror, retornamos à vida normal”, disse ele em inglês, reiterando um apelo para que ativos russos sejam colocados na reconstrução da Ucrânia.
O FMI anunciou em 31 de março que havia aprovado um pacote de apoio de US$ 15,6 bilhões para a Ucrânia, formando a parte do fundo de um pacote de apoio geral de US$ 115 bilhões, composto de alívio da dívida, doações e empréstimos de instituições multilaterais e bilaterais.
– ‘Vitória da civilidade’ –
A chefe do FMI, Kristalina Georgieva, elogiou a resiliência da Ucrânia diante da invasão, dizendo na reunião que os reparos, a atividade econômica e o funcionamento do governo do país demonstraram “vitória da civilidade sobre o mal”.
No entanto, a Ucrânia precisará de cerca de US$ 411 bilhões para recuperação e reconstrução, de acordo com um estudo recente do Banco Mundial, das Nações Unidas, da Comissão Européia e da Ucrânia.
A soma representa um aumento em relação aos US$ 349 bilhões estimados em setembro e provavelmente só aumentará à medida que o conflito continuar.
O estudo estimou que a Ucrânia precisará de US$ 14 bilhões para gastos críticos em 2023.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, que participou pessoalmente da reunião do FMI, pediu aos aliados que desembolsem os US$ 11 bilhões ainda necessários em financiamento.
“Esta é uma prioridade número um para o meu país levar às pessoas um nível mínimo de serviços sociais e humanitários”, disse Shmygal.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, pediu aos aliados e parceiros que mantenham o apoio econômico à Ucrânia, elogiando Kiev pelos esforços anticorrupção em um país que há anos sofre corrupção endêmica.
“Seu compromisso em garantir que a assistência internacional seja usada com responsabilidade é essencial”, disse ela.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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