Yevgeny V. Prigozhin lucrou silenciosamente com seus laços pessoais com o presidente Vladimir V. Putin da Rússia, ganhando lucrativos contratos de restauração e construção com o governo russo enquanto construía uma força mercenária conhecida como Wagner.
Depois de lançar seus combatentes na Ucrânia, suas fileiras incharam com recrutas prisioneiros, Prigozhin emergiu como um jogador do poder público, usando a mídia social para transformar a brutalidade e a linguagem dura em sua marca pessoal.
Em um vídeo contundente postado na sexta-feira nas mídias sociais, Prigozhin ameaçou retirar seus combatentes na próxima semana de Bakhmut, a cidade em apuros onde ele jogou milhares de condenados na boca das defesas da Ucrânia, causando baixas extraordinárias em um esforço teimoso para vestir para baixo do outro lado.
Citando a falta de munição, Prigozhin entregou o ultimato depois de caminhar entre fileiras de corpos que ele alegou serem combatentes de Wagner mortos na batalha por Bakhmut. Ele chamou o ministro da Defesa da Rússia, Sergei K. Shoigu, e o general Valery V. Gerasimov, chefe do estado-maior militar, como responsáveis por suas mortes.
Prigozhin, um empresário conhecido como “chef de Putin” por causa de seus contratos de fornecimento de comida com o Kremlin e os militares russos, reclamou da falta de munição e ameaçou deixar a cidade antes, mas não deu uma data. Não estava claro se ele seguiria desta vez.
Cuspindo vulgaridades, desrespeitando a lei e demonstrando lealdade a ninguém além de Putin, Prigozhin tornou-se um símbolo da Rússia em tempo de guerra: implacável, sem vergonha e sem lei. A busca de atenção do Sr. Prigozhin é particularmente impressionante porque ele reconheceu apenas no outono passado que havia fundado a Wagner.
Mas há obstáculos para a ascensão de Prigozhin. Ele está enfrentando uma reação pública em São Petersburgo, sua base, enquanto tenta exercer controle sobre a política da cidade, a segunda maior da Rússia. E ele é perseguido por questões abertas e críticas em Moscou, onde analistas duvidam que seu recrutamento de prisioneiros e endosso de execuções extrajudiciais tenham grande apelo.
Prigozhin entrou na briga ao expandir a presença de Wagner na Ucrânia depois que a tentativa inicial do Kremlin de tomar Kiev, a capital, fracassou no início do ano passado. A “companhia militar privada” estava naquele ponto em grande parte ativa na Síria e na África, onde operava tanto em nome do governo russo quanto a serviço dos próprios interesses comerciais do Sr. Prigozhin.
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