Ultima atualização: 11 de maio de 2023, 02h54 IST
A ministra das Relações Exteriores e Europeias da França, Catherine Colonna, e o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, se encontram no Quai d’Orsay em Paris, França, em 10 de maio. (Imagem: Reuters)
O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, está visitando a Alemanha, a França e a Noruega esta semana e se encontrou com sua contraparte francesa, Catherine Colonna, em Paris na quarta-feira.
A França disse na quarta-feira que a China tem um papel importante a desempenhar pela “paz e estabilidade globais”, enquanto Pequim busca mediar a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, está visitando a Alemanha, a França e a Noruega esta semana e se encontrou com sua contraparte francesa, Catherine Colonna, em Paris na quarta-feira.
“Sabemos a importância do papel da China no cenário mundial e a importância do papel que ela pode desempenhar para a paz e a estabilidade globais”, disse Colonna a Qin no início da reunião.
A China deve trabalhar “para convencer a Rússia a voltar a respeitar plenamente” a Carta da ONU, acrescentou ela, antes de um jantar agendado com Qin no Ministério das Relações Exteriores da França.
Colonna havia dito anteriormente em uma reunião de gabinete que Pequim deveria instar a Rússia a “voltar à paz”, de acordo com uma coletiva de imprensa pós-gabinete.
“É necessário que a China use suas relações com a Rússia para fazer a Rússia entender melhor que está em um impasse e dizer à Rússia para voltar a si”, disse ela.
O pedido vem depois que o presidente francês, Emmanuel Macron, visitou a China no mês passado e gerou polêmica ao dizer que a Europa não deveria ser “seguidora” de Washington ou Pequim ou se envolver em qualquer escalada sobre o futuro de Taiwan.
Os comentários provocaram críticas de alguns aliados, incluindo do ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, que os chamou de “infeliz”, acrescentando: “Nunca corremos o risco de nos tornarmos ou sermos vassalos dos Estados Unidos”.
A China tem procurado se apresentar como uma parte neutra na guerra da Rússia contra seu vizinho, com o presidente Xi Jinping no mês passado realizando seu primeiro telefonema com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky desde a invasão de Moscou.
Mas comentários recentes do embaixador da China na França questionando a soberania dos ex-estados soviéticos questionaram sua posição neutra, e o documento de posição de 12 pontos de Pequim sobre o fim do conflito foi recebido com ceticismo pelos Estados Unidos e pela OTAN.
Colonna disse a Qin que também queria discutir a “atitude preocupante” da Coreia do Norte, referindo-se à recente série de lançamentos de mísseis do país.
Ela pediu a Qin que refletisse sobre como “responder com unidade e continuar trabalhando pela estabilidade na península e na região”.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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