TÓQUIO (Reuters) – A japonesa Panasonic Holdings Corp pretende aumentar a produção de células de bateria usadas em veículos elétricos construindo pelo menos duas novas fábricas na América do Norte, informou a empresa nesta quinta-feira.

A empresa, cuja unidade de energia produz baterias para a Tesla Inc, pretende aumentar a capacidade de suas baterias automotivas para 200 gigawatts-hora por ano até março de 2031, cerca de quatro vezes seu nível no final de março, disse em uma apresentação em seu site.

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A Panasonic planeja construir pelo menos duas novas fábricas para a produção de baterias 4680 na América do Norte até 2030, confirmou um porta-voz à Reuters.

A Panasonic ainda não decidiu onde na América do Norte adicionará a capacidade de produção, disse o CEO do grupo da empresa, Yuki Kusumi.

“Pode ser Nevada, pode ser Kansas ou pode ser em outro lugar”, disse Kusumi durante entrevista coletiva após fazer uma apresentação sobre a estratégia da empresa.

A Panasonic e a trading Marubeni Corp vão construir uma rede de entrega no Japão que usará pequenas vans elétricas, informou o jornal Nikkei na quinta-feira.

As empresas formarão uma joint venture por volta de junho, que será encarregada de questões que vão desde a instalação de unidades de carregamento até o gerenciamento de baterias de veículos, disse Nikkei, acrescentando que implantarão centenas de vans comerciais EV em cerca de dois anos.

Um porta-voz da Panasonic não pôde comentar imediatamente o relatório. Marubeni se recusou a comentar.

A Panasonic está operando uma linha de produção piloto 4680 em sua fábrica de Wakayama no Japão, enquanto a Tesla já está produzindo as células de bateria 4680, que o CEO da Tesla, Elon Musk, divulgou como sendo a chave para fazer carros elétricos mais baratos e atraentes.

A Panasonic também abrirá outros dois novos locais para aprofundar seu know-how em baterias no Japão nos próximos dois anos.

Uma delas é uma instalação de tecnologia de produção que será estabelecida na cidade de Osaka em 2024 e a outra é um local para o desenvolvimento de baterias novas e de próxima geração que planeja instalar em 2025 na cidade vizinha de Kadoma.

(Reportagem de Daniel Leussink; Edição de Jacqueline Wong e Christina Fincher)

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