Ultima atualização: 06 de junho de 2023, 23:09 IST
Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. (Foto arquivo/Reuters)
Moscou e Kiev trocaram culpas por abrir um buraco na barragem, no que Kiev disse ser uma tentativa da Rússia de impedir a tão esperada ofensiva da Ucrânia
O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse na terça-feira que a destruição parcial da barragem de Kakhovka, na Ucrânia, foi “outra consequência devastadora” da invasão russa de seu vizinho.
Um ataque à principal barragem controlada pela Rússia no sul da Ucrânia desencadeou uma torrente de água que inundou uma pequena cidade, inundou duas dúzias de aldeias e provocou a evacuação de 17.000 pessoas.
“A tragédia de hoje é mais um exemplo do terrível preço da guerra para as pessoas”, disse Guterres a repórteres na sede da ONU em Nova York.
“As comportas do sofrimento estão transbordando há mais de um ano. Isso tem que parar”, acrescentou.
Moscou e Kiev trocaram culpas por abrir um buraco na represa, no que Kiev disse ser uma tentativa da Rússia de impedir a tão esperada ofensiva ucraniana.
Guterres disse que a ONU “não tem acesso a informações independentes sobre as circunstâncias que levaram à destruição” da barragem da usina hidrelétrica de Kakhovka.
“Mas uma coisa é clara”, acrescentou. “Esta é outra consequência devastadora da invasão russa da Ucrânia.”
Guterres, que desde o início da invasão da Rússia condenou Moscou por violar a carta da ONU, disse que os ataques contra civis e infraestrutura civil crítica “devem parar”.
“Todos nós vimos as trágicas imagens divulgadas hoje da monumental catástrofe humanitária, econômica e ecológica na região de Kherson, na Ucrânia”, disse o secretário-geral.
“As Nações Unidas e os parceiros humanitários estão apressando o apoio em coordenação com o governo da Ucrânia – incluindo água potável e pastilhas de purificação de água e outras assistências críticas”, acrescentou.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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