Um veículo de equipamento pesado é visto na fábrica da empresa estatal boliviana YLB no Salar de Uyuni, uma vasta planície de sal branca no centro de uma corrida global de recursos para baterias metálicas de lítio, fora de Uyuni, na Bolívia. (Imagem: Reuters)
A Rússia e a China fecharam um acordo com a Bolívia para extrair lítio de seus minérios. É um dos países com as maiores reservas do mineral.
Empresas chinesas e russas investirão mais de US$ 1,4 bilhão na extração de lítio na Bolívia, um dos países com as maiores reservas do mineral usado em baterias de carros elétricos, informou o governo de La Paz na sexta-feira.
A Citic Guoan da China e a Uranium One Group da Rússia – ambas com uma grande participação do governo – farão parceria com a estatal YLB da Bolívia para construir duas plantas de processamento de carbonato de lítio, disse o presidente Luis Arce em um evento público.
O lítio é frequentemente descrito como o “ouro branco” da revolução da energia limpa, um componente altamente cobiçado de telefones celulares e baterias de carros elétricos.
“Estamos consolidando o processo de industrialização do país”, disse Arce.
A Bolívia, que afirma ter as maiores jazidas do mundo, também assinou em janeiro um acordo com o consórcio chinês CBC para a construção de duas fábricas de baterias de lítio.
O ministério de energia do país disse em um comunicado que cada uma das duas novas usinas teria capacidade para produzir até 25.000 toneladas métricas de carbonato de lítio por ano.
A construção começará em cerca de três meses.
China e Rússia estão entre os principais compradores de lítio da Bolívia.
O lítio é extraído principalmente na Austrália e na América do Sul.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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