(Reuters) – O Google contratou o ex-presidente brasileiro Michel Temer para fazer lobby com legisladores que consideram uma proposta para regulamentar a internet, disse seu assessor nesta sexta-feira.
A proposta legislativa, também conhecida como Fake News, colocaria o ônus sobre empresas de internet, mecanismos de busca e serviços de mensagens sociais para encontrar e denunciar material ilegal, e cobrar pesadas multas por não fazê-lo.
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O projeto de lei levantou preocupações de empresas de tecnologia, com algumas campanhas de lançamento em suas plataformas para derrotá-lo.
Quase dois meses atrás, o tribunal superior do país sul-americano ordenou uma investigação sobre os executivos do serviço de mensagens sociais Telegram e do Google, que lideraram uma campanha criticando a regulamentação proposta.
O jornal local Folha de São Paulo noticiou primeiro que Temer confirmou que trabalha como “mediador” entre a empresa e os legisladores há cerca de três semanas.
O assessor de Temer disse que o ex-presidente foi contratado pela empresa para negociar propostas legais e conversar com o parlamento brasileiro.
Temer negou à Folha manter conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal, mas o jornal informou que ele se reuniu com o parlamentar Orlando Silva, responsável pela legislação da internet, para discutir partes do projeto.
O Supremo Tribunal Federal deve julgar dois recursos que podem flexibilizar a legislação da internet. A decisão estava marcada para junho, mas foi adiada, segundo a Folha.
O Google não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
(Reportagem da Redação Brasil; Redação de Carolina Pulice; Edição de David Alire Garcia e David Gregorio)
(Reuters) – O Google contratou o ex-presidente brasileiro Michel Temer para fazer lobby com legisladores que consideram uma proposta para regulamentar a internet, disse seu assessor nesta sexta-feira.
A proposta legislativa, também conhecida como Fake News, colocaria o ônus sobre empresas de internet, mecanismos de busca e serviços de mensagens sociais para encontrar e denunciar material ilegal, e cobrar pesadas multas por não fazê-lo.
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O projeto de lei levantou preocupações de empresas de tecnologia, com algumas campanhas de lançamento em suas plataformas para derrotá-lo.
Quase dois meses atrás, o tribunal superior do país sul-americano ordenou uma investigação sobre os executivos do serviço de mensagens sociais Telegram e do Google, que lideraram uma campanha criticando a regulamentação proposta.
O jornal local Folha de São Paulo noticiou primeiro que Temer confirmou que trabalha como “mediador” entre a empresa e os legisladores há cerca de três semanas.
O assessor de Temer disse que o ex-presidente foi contratado pela empresa para negociar propostas legais e conversar com o parlamento brasileiro.
Temer negou à Folha manter conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal, mas o jornal informou que ele se reuniu com o parlamentar Orlando Silva, responsável pela legislação da internet, para discutir partes do projeto.
O Supremo Tribunal Federal deve julgar dois recursos que podem flexibilizar a legislação da internet. A decisão estava marcada para junho, mas foi adiada, segundo a Folha.
O Google não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
(Reportagem da Redação Brasil; Redação de Carolina Pulice; Edição de David Alire Garcia e David Gregorio)
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