A ilha grega de Rodes enfrenta uma crise sem precedentes de incêndios florestaiscom as autoridades evacuando aproximadamente 19.000 pessoas durante seis dias. Ele marca a maior evacuação de um incêndio florestal na história do país, destacando a gravidade do desastre em curso.
Até domingo, os esforços de combate a incêndios envolveram 266 bombeiros, 49 motores, cinco helicópteros e dez aviões, incluindo ativos gregos, turcos e croatas. No entanto, a situação continua desafiadora devido ao terreno montanhoso e à imprevisibilidade dos ventos, que são variáveis em Rodes e outras ilhas gregas.
Calor abrasador
A Grécia está experimentando temperaturas escaldantes, com mercúrio subindo para 38 C (100 F) antes do meio-dia de domingo. O país designou uma área excepcionalmente grande, incluindo a parte oriental do centro e sul da Grécia, as ilhas de Evia e Rhodes, e porções significativas do sudoeste, como Categoria 5, significando o maior risco de focos de incêndio. Além disso, outra área substancial foi rotulada como Categoria 4, indicando um risco muito alto.
As autoridades tomaram medidas para fornecer acomodação para os indivíduos evacuados, incluindo turistas, em hotéis, academias e um centro de conferências. Uma companhia de navegação até ofereceu um de seus navios para habitação. Esforços estão em andamento para reunir os turistas com seus operadores turísticos, e o Ministério das Relações Exteriores da Grécia está coordenando com as embaixadas para ajudar aqueles que podem ter deixado seus documentos de viagem para trás durante a evacuação.
Temperaturas extremas na capital e no interior
Espera-se que a capital, Atenas, experimente temperaturas de 43 C (110 F) no domingo, enquanto as planícies interiores da Grécia central podem ter temperaturas chegando a 45 C (113 F).
A situação na Grécia continua crítica, pois as autoridades continuam seus esforços para combater os incêndios florestais e garantir a segurança de moradores e visitantes. Com tais condições climáticas extremas e a ameaça contínua de focos de incêndio, vigilância e respostas coordenadas são cruciais para lidar com a escala desse desastre.
O que está causando o calor extremo na Europa?
A Europa vive atualmente uma onda de calor extrema, caracterizada por temperaturas recordes e períodos prolongados de calor. Vários fatores contribuíram para essa onda de calor, incluindo a mudança climática, o fenômeno climático El Niño e a presença de anticiclones de alta pressão. Com isso, a região tem registrado temperaturas escaldantes, trazendo diversos desafios e riscos à saúde da população, conforme relatório da Al Jazeera.
Causas da onda de calor
Das Alterações Climáticas: A Organização Meteorológica Mundial informou que a mudança climática é um fator significativo por trás das temperaturas extremas experimentadas em julho. As emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis são os principais contribuintes para as mudanças climáticas, levando a ondas de calor mais frequentes e severas em todo o mundo.
o menino: O El Nino, um fenômeno climático cíclico que aquece o Oceano Pacífico, desempenhou um papel na criação do junho mais quente já registrado. A combinação de El Nino e mudança climática exacerbou as condições de onda de calor na Europa, diz o relatório.
Anticiclones de alta pressão: Anticiclones de alta pressão, como Cerberus e Charon, têm influenciado o clima na Europa. Esses anticiclones são caracterizados por ventos lentos e condições claras e quentes, que podem reter o calor e fazer com que as temperaturas subam.
A onda de calor trouxe temperaturas escaldantes para várias partes da Europa, com algumas regiões experimentando temperaturas acima de 45 graus Celsius (113 graus Fahrenheit). Esse calor extremo representa riscos à saúde, especialmente para populações vulneráveis, e pode levar a doenças relacionadas ao calor e até mesmo mortes.
O Centro Europeu de Previsão do Tempo de Médio Prazo prevê que as temperaturas extremas devem persistir até esta quinta-feira, antes que uma massa de ar menos quente se mova do norte. No entanto, existe a possibilidade de outro período de calor extremo no início da semana seguinte. Se o sistema de alta pressão permanecer intacto, a Europa poderá continuar a experimentar mais episódios de calor extremo no futuro, explica o relatório.
À medida que as mudanças climáticas continuam a influenciar os padrões climáticos, é provável que as ondas de calor se tornem mais frequentes, intensas e perigosas. Mitigar os impactos desses eventos climáticos extremos requer esforços coletivos para lidar com as mudanças climáticas e implementar estratégias para proteger as comunidades dos crescentes riscos de calor.
A Associated Press contribuiu para este relatório
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