No local da queda do avião que matou o mercenário mais poderoso da Rússia há nove dias, uma bandeira preta do Wagner tremula ao lado de um monte de pedras cercadas por flores, mas todos os destroços do jato particular foram removidos.
O avião em que Yevgeny Prigozhin viajava de Moscou para São Petersburgo caiu matando todas as 10 pessoas a bordo em 23 de agosto, incluindo duas outras figuras importantes do Wagner, os quatro guarda-costas de Prigozhin e uma tripulação de três.
No local do acidente, perto da vila de Kuzhenkino, na região russa de Tver, não havia sinal dos restos do jato Embraer Legacy 600, mostraram imagens obtidas pela Reuters na sexta-feira.
Tudo o que restou foi um memorial improvisado de pedra com quatro pedras ao chefe mercenário cercado por cravos vermelhos e uma bandeira de Wagner hasteada em um mastro feito de um galho de árvore.
A bandeira ostenta uma caveira branca cercada pelas palavras “PMC Wagner Group” em inglês e russo.
A causa do acidente ainda não está clara, mas moradores próximos ao local disseram à Reuters, logo após o acidente, que ouviram um estrondo e viram o jato cair no chão.
O avião caiu exatamente dois meses desde que Prigozhin assumiu o controle da cidade de Rostov, no sul, no final de junho, na salva inicial de um motim que abalou os alicerces da Rússia do presidente Vladimir Putin.
O Kremlin disse na quarta-feira que os investigadores estavam a considerar a possibilidade de o avião que transportava Prigozhin ter sido abatido propositalmente, o primeiro reconhecimento explícito de que ele pode ter sido assassinado.
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