Duas pessoas foram presas por supostamente abrirem um buraco gigante na Grande Muralha da China com uma escavadeira, provavelmente causando danos “irreversíveis” – apenas para que pudessem passar por ele enquanto trabalhavam lá.
Os danos foram encontrados no final do mês passado em uma seção conhecida como 32ª Grande Muralha, uma das únicas seções sobreviventes que remonta à Dinastia Ming, de 1368 a 1644, segundo relatos da mídia estatal.
As autoridades acreditam que maquinaria pesada foi usada para abrir uma lacuna no Património Mundial da UNESCO, danificando-o sem possibilidade de reparação. Disse o China Daily.
A investigação levou à prisão de dois suspeitos, um homem de 38 anos com o sobrenome Zheng e uma mulher de 55 anos com o sobrenome Wang, informou na segunda-feira o Departamento de Relíquias Culturais de Shanxi.
Dizia-se que eram trabalhadores da construção civil que ampliaram uma lacuna no muro para criar um atalho de passagem, disse o China Daily.
Ambos foram acusados de destruir uma relíquia cultural, informou o meio de comunicação estatal.
O Shanxi Cultural Relics Bureau também disse que causou danos “irreversíveis” à integridade e segurança daquela parte do trecho de 21.000 milhas.
Toda a Grande Muralha da China foi designada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1987.
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