Um general russo ficou gravemente ferido pela explosão de um celular usado em uma tentativa fracassada de assassinato pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, segundo relatos locais.
O major-general Yuri Afanasevskii, antigo presidente do Comité Aduaneiro do Estado da chamada República Popular de Luhansk, controlada por separatistas apoiados por Moscovo, foi explodido no domingo na sua casa na região ocupada.
Ele recebeu um telefone equipado com uma bomba que detonou assim que foi ativado, segundo o Comitê de Investigação da Rússia.
Afanasevskii foi levado às pressas para o hospital com graves ferimentos de estilhaços na cabeça, pescoço e estômago, fontes dos Serviços de Segurança da Ucrânia disse ao RBC-Ucrânia.
O filho do general, de 21 anos, também ficou ferido – e teve que amputar três dedos, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS.
As autoridades de Luhansk minimizaram a gravidade dos ferimentos de Afanasevskii, dizendo à Tass que ele “está vivo e bem”.
Fontes disseram aos meios de comunicação que se tratou de uma tentativa de assassinato orquestrada pelo Serviço Secreto da Ucrânia.
O Comitê de Investigação da Rússia disse que uma mulher foi presa sob suspeita de tentativa de homicídio depois de supostamente entregar a Afanasevskii o celular carregado de explosivos.
A mulher suspeita já confessou o seu papel no plano de assassinato fracassado, supostamente arquitetado por agentes de inteligência da Ucrânia, afirmam os relatórios.
Afanasevskii serviu no temido Serviço de Segurança Federal (FSB) da Rússia – o sucessor do KGB – e alegadamente atuou como “financiador” de Leonid Pasechnik, chefe da República Popular de Luhansk.
Diz-se que o general do FSB lavou dinheiro para financiar grupos paramilitares pró-Rússia que lutaram contra as forças de Kiev.
Afanasevskii já havia sido sancionado pela União Europeia, Grã-Bretanha, Canadá, Suíça e Japão.
Discussão sobre isso post