Ultima atualização: 21 de setembro de 2023, 11h06 IST
Poucas mulheres na Suíça usam coberturas faciais como as burcas, que talvez sejam mais conhecidas como trajes usados no Afeganistão. (Foto do Shutterstock)
Câmara baixa da Suíça aprova proibição de coberturas faciais, incluindo burcas, após referendo nacional
A câmara baixa do parlamento suíço votou na quarta-feira para dar a aprovação legislativa final à proibição de coberturas faciais, como as burcas usadas por algumas mulheres muçulmanas.
O Conselho Nacional votou 151-29 a favor da legislação, que já foi aprovada pela Câmara Alta. Foi impulsionado pelo populista Partido Popular Suíço, de direita, superando facilmente as reticências expressas pelos centristas e pelos Verdes.
A medida segue-se a um referendo nacional há dois anos, no qual os eleitores suíços aprovaram por pouco a proibição de niqabs, que deixam fendas para os olhos, e burcas, bem como máscaras de esqui e bandanas que são usadas por alguns manifestantes.
Com a votação na Câmara dos Deputados, o Parlamento consolidou a proibição em lei federal e estabeleceu uma multa de até 1.000 francos (cerca de US$ 1.100) para os infratores.
A medida proíbe cobrir o nariz, a boca e os olhos tanto em espaços públicos como em edifícios privados acessíveis ao público, embora permita algumas exceções.
Poucas mulheres na Suíça usam coberturas faciais como as burcas, que talvez sejam mais conhecidas como trajes usados no Afeganistão.
Dois cantões suíços – o sul de Ticino e o norte de St. Gallen – já possuem leis semelhantes. A legislação nacional colocará a Suíça em linha com países como a Bélgica e a França que promulgaram medidas semelhantes.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – Imprensa Associada)
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