Publicado por: Sheen Kachroo
Ultima atualização: 25 de setembro de 2023, 18h41 IST
Em 10 de Agosto, os líderes da CEDEAO anunciam planos para implantar uma força de reserva a fim de “restaurar a ordem constitucional” no Níger. (Imagem: AFP)
O golpe provoca tensões com a França, levando a uma repetição das manifestações anti-francesas vistas nos vizinhos Mali e Burkina Faso.
Desde o golpe de 26 de Julho no Níger até à decisão da França de retirar as tropas do país da África Ocidental até ao final do ano, aqui estão as datas-chave da crise:
– Golpe no Aliado Ocidental:
As tropas derrubam o presidente Mohamed Bazoum, eleito em 2021. A comunidade internacional condena o golpe e apela à libertação de Bazoum, um parceiro fundamental da França e dos Estados Unidos na luta contra os jihadistas que assolam a região semidesértica do Sahel, na África Ocidental e Central. .
Uma semana depois, o general Abdourahamane Tiani, chefe da guarda presidencial, assume o poder. Ele cita a “piora da situação de segurança” causada por oito anos de ataques jihadistas como justificativa para a tomada do poder.
– Ameaça de intervenção:
O bloco de poder regional, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), dominada pela Nigéria, dá aos líderes golpistas uma semana para reinstaurarem Bazoum ou enfrentarem uma possível intervenção militar. Os novos líderes do Níger prometem uma resposta imediata a qualquer intervenção, acusando a CEDEAO de seguir as ordens da França.
– Civis franceses evacuados:
O golpe desencadeia tensões com a França, levando a uma repetição das manifestações anti-francesas vistas nos vizinhos Mali e Burkina Faso. Em 1 de agosto, a França começa a evacuar os seus cidadãos do Níger, com outros países a seguirem o exemplo.
– Força regional em ‘Standby’:
Em 10 de Agosto, os líderes da CEDEAO anunciam planos para implantar uma “força de reserva” a fim de “restaurar a ordem constitucional” no Níger. Mas não dão um calendário para intervir e o Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, diz que ainda há esperança de uma solução pacífica. Em 13 de Agosto, os líderes do golpe dizem que irão perseguir o presidente deposto Bazoum por “alta traição”.
– Tropas francesas partirão:
No final de Agosto, os novos governantes do Níger ordenaram ao embaixador francês que deixasse o país. A França responde que apenas o governo deposto de Bazoum pode ordenar a sua saída. As manifestações sobre a presença de 1.500 soldados franceses antiterroristas no Níger tornam-se mais frequentes.
Em 24 de setembro, o presidente francês, Emmanuel Macron, finalmente anuncia que a França retirará o seu embaixador em apuros e trará para casa as suas tropas até ao final de 2023.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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