Elizabeth Volberding da OAN
13h50 – terça-feira, 3 de outubro de 2023
Segundo relatos, milhares de peixes e mais de 100 golfinhos foram encontrados mortos na floresta amazônica brasileira devido a uma “seca severa e temperaturas extremas”.
Anúncio
Um governador local declarou estado de emergência, pois os especialistas dizem que mais mortes podem ser esperadas.
A Amazônia brasileira tem enfrentado uma grave seca e, nos últimos sete dias, mais de 100 golfinhos e milhares de peixes foram encontrados mortos.
Especialistas anunciaram que a causa mais provável da morte foram as altas temperaturas da água, que ultrapassaram 102 graus Fahrenheit. Além disso, muitos mais poderão morrer em breve se a temperatura da água continuar a subir.
Em decorrência da drástica questão ambiental, o governador do Amazonas, Wilson Lima, declarou estado de emergência na sexta-feira, 29 de setembroºem resposta à seca histórica e iniciou um plano de resposta avaliado em 20 milhões de dólares.
De acordo com o Instituto Mamirauá, grupo de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, mais dois golfinhos falecidos foram descobertos na segunda-feira na região próxima ao Lago Tefé, local de destaque para mamíferos e peixes na região.
A mídia local brasileira também afirmou que milhares de peixes morreram na área.
O Rio Amazonas é conhecido como o maior curso de água do mundo e sua bacia está ligada à Floresta Amazônica, conhecida por sua biodiversidade onde residem milhões de espécies. No entanto, a atividade humana e as condições climáticas severas na região trouxeram muitas preocupações ambientais.
“O último mês em Tefé pareceu um cenário de ficção científica de mudança climática”, disse Daniel Tregidgo, pesquisador britânico que mora na região. O guardião. “Avistar regularmente botos cor-de-rosa é um dos grandes privilégios de viver no coração da Amazônia. Saber que alguém morreu é triste, mas ver pilhas de carcaças, sabendo que esta seca matou mais de 100 pessoas, é uma tragédia.”
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira, anunciou que seu governo foi afetado pela seca dos rios. Mencionou também que o governo não tem conseguido entregar alimentos directamente a algumas comunidades isoladas. Além disso, Ayan Fleischmann, coordenador geoespacial do Instituto Mamirauá, proclamou que a seca causou um impacto significativo nas comunidades ribeirinhas da região amazônica.
“Muitas comunidades estão ficando isoladas, sem acesso à água de boa qualidade, sem acesso ao rio, que é o seu principal meio de transporte”, disse Fleischmann.
Vídeos compartilhados pelo Instituto Mamirauá retrataram abutres catando carcaças de golfinhos encalhados à beira do lago.
“Ainda é cedo para determinar a causa deste evento extremo, mas segundo nossos especialistas, certamente está ligado ao período de seca e às altas temperaturas no Lago Tefé, em que alguns pontos ultrapassam os 39 graus Celsius (102 graus Fahrenheit)”, disse o Anunciado Instituto Mamirauá.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade do governo brasileiro, que administra áreas de conservação, enviou equipes de veterinários e especialistas em mamíferos aquáticos para examinar as mortes.
Como resultado da investigação, havia cerca de 1.400 botos no Lago Tefé, disse Miriam Marmontel, pesquisadora do Instituto Mamirauá.
“Em uma semana já perdemos cerca de 120 animais entre os dois, o que pode representar de 5% a 10% da população”, disse Marmontel.
As temperaturas da água aumentaram de 89 graus Fahrenheit na sexta-feira para mais de 102 graus Fahrenheit no domingo.
Segundo o coordenador geoespacial do Instituto Mamirauá, os investigadores ainda estão apurando a causa das mortes, porém, as altas temperaturas continuam como a causa mais provável.
Mantenha-se informado! Receba as últimas notícias diretamente em sua caixa de entrada gratuitamente. Inscreva-se aqui. https://www.oann.com/alerts
Elizabeth Volberding da OAN
13h50 – terça-feira, 3 de outubro de 2023
Segundo relatos, milhares de peixes e mais de 100 golfinhos foram encontrados mortos na floresta amazônica brasileira devido a uma “seca severa e temperaturas extremas”.
Anúncio
Um governador local declarou estado de emergência, pois os especialistas dizem que mais mortes podem ser esperadas.
A Amazônia brasileira tem enfrentado uma grave seca e, nos últimos sete dias, mais de 100 golfinhos e milhares de peixes foram encontrados mortos.
Especialistas anunciaram que a causa mais provável da morte foram as altas temperaturas da água, que ultrapassaram 102 graus Fahrenheit. Além disso, muitos mais poderão morrer em breve se a temperatura da água continuar a subir.
Em decorrência da drástica questão ambiental, o governador do Amazonas, Wilson Lima, declarou estado de emergência na sexta-feira, 29 de setembroºem resposta à seca histórica e iniciou um plano de resposta avaliado em 20 milhões de dólares.
De acordo com o Instituto Mamirauá, grupo de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, mais dois golfinhos falecidos foram descobertos na segunda-feira na região próxima ao Lago Tefé, local de destaque para mamíferos e peixes na região.
A mídia local brasileira também afirmou que milhares de peixes morreram na área.
O Rio Amazonas é conhecido como o maior curso de água do mundo e sua bacia está ligada à Floresta Amazônica, conhecida por sua biodiversidade onde residem milhões de espécies. No entanto, a atividade humana e as condições climáticas severas na região trouxeram muitas preocupações ambientais.
“O último mês em Tefé pareceu um cenário de ficção científica de mudança climática”, disse Daniel Tregidgo, pesquisador britânico que mora na região. O guardião. “Avistar regularmente botos cor-de-rosa é um dos grandes privilégios de viver no coração da Amazônia. Saber que alguém morreu é triste, mas ver pilhas de carcaças, sabendo que esta seca matou mais de 100 pessoas, é uma tragédia.”
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira, anunciou que seu governo foi afetado pela seca dos rios. Mencionou também que o governo não tem conseguido entregar alimentos directamente a algumas comunidades isoladas. Além disso, Ayan Fleischmann, coordenador geoespacial do Instituto Mamirauá, proclamou que a seca causou um impacto significativo nas comunidades ribeirinhas da região amazônica.
“Muitas comunidades estão ficando isoladas, sem acesso à água de boa qualidade, sem acesso ao rio, que é o seu principal meio de transporte”, disse Fleischmann.
Vídeos compartilhados pelo Instituto Mamirauá retrataram abutres catando carcaças de golfinhos encalhados à beira do lago.
“Ainda é cedo para determinar a causa deste evento extremo, mas segundo nossos especialistas, certamente está ligado ao período de seca e às altas temperaturas no Lago Tefé, em que alguns pontos ultrapassam os 39 graus Celsius (102 graus Fahrenheit)”, disse o Anunciado Instituto Mamirauá.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade do governo brasileiro, que administra áreas de conservação, enviou equipes de veterinários e especialistas em mamíferos aquáticos para examinar as mortes.
Como resultado da investigação, havia cerca de 1.400 botos no Lago Tefé, disse Miriam Marmontel, pesquisadora do Instituto Mamirauá.
“Em uma semana já perdemos cerca de 120 animais entre os dois, o que pode representar de 5% a 10% da população”, disse Marmontel.
As temperaturas da água aumentaram de 89 graus Fahrenheit na sexta-feira para mais de 102 graus Fahrenheit no domingo.
Segundo o coordenador geoespacial do Instituto Mamirauá, os investigadores ainda estão apurando a causa das mortes, porém, as altas temperaturas continuam como a causa mais provável.
Mantenha-se informado! Receba as últimas notícias diretamente em sua caixa de entrada gratuitamente. Inscreva-se aqui. https://www.oann.com/alerts
Discussão sobre isso post