Um soldado israelense está em uma sala contendo uma pia dentro de um túnel sob o Hospital Al Shifa, na cidade de Gaza, em meio à operação terrestre em andamento do exército israelense contra o grupo islâmico palestino Hamas, no norte da Faixa de Gaza. (Imagem: Reuters)
Mohammad Abu Salmiya, que falou a vários meios de comunicação durante a operação Al Shifa, foi preso pelas forças israelenses.
A Organização Mundial da Saúde expressou na sexta-feira preocupação com o destino do chefe do hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, que as forças israelenses detiveram devido ao suposto uso da instalação pelo Hamas.
Num comunicado, a OMS afirmou que o chefe do maior hospital do território palestiniano sitiado foi preso na quarta-feira, juntamente com outros cinco profissionais de saúde, enquanto participavam numa missão da ONU para evacuar pacientes.
“Três profissionais médicos da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino e três do Ministério da Saúde foram detidos”, disse a OMS.
Desde então, dois dos seis foram libertados, mas “não temos informações sobre o bem-estar dos quatro restantes profissionais de saúde, incluindo o diretor do hospital Al-Shifa”, acrescenta o comunicado.
A agência da ONU apelou a que “os seus direitos legais e humanos sejam plenamente observados durante a sua detenção”.
O diretor do hospital, Mohammad Abu Salmiya, tem sido frequentemente citado pela mídia internacional sobre as condições dentro de Al-Shifa, um dos principais focos da ofensiva terrestre israelense após os ataques de militantes do Hamas em 7 de outubro.
O exército israelita, que invadiu o hospital na semana passada, alegou que os combatentes do Hamas usaram um complexo de túneis por baixo das instalações na Cidade de Gaza para realizar ataques.
O Hamas e as autoridades hospitalares negaram repetidamente as alegações.
Na quinta-feira, o exército israelita anunciou que tinha detido o chefe do hospital, juntamente com um chefe de departamento.
Segundo o comunicado da OMS, a organização realizou três missões a al-Shifa no espaço de uma semana, conseguindo numa ocasião evacuar 31 bebés do hospital.
Durante a terceira missão, na quarta-feira, realizada em cooperação com o Crescente Vermelho Palestiniano, 151 pessoas foram evacuadas, incluindo pacientes, seus familiares e profissionais de saúde, segundo a OMS.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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