O ex-secretário de imprensa do Partido Trabalhista, Alastair Campbell, criticou Liz Truss após ela afirmar desafiadoramente que a maioria das pessoas na sociedade deseja um governo conservador para enfrentar os esquerdistas.
O ex-secretário furioso fez um discurso inflamado no Twitter, após a ex-primeira-ministra Truss aparecer na Fox News dos EUA defendendo os valores do governo de direita.
Em uma postagem, Campbell compartilhou imagens da aparição de Truss na Fox e comentou: “Qualquer partido que coloque essa mulher no poder, mesmo que por um curto período, não merece outra chance no governo”.
Em seu país, Liz Truss anunciou planos para introduzir um projeto de lei para proibir a entrada de homens biológicos em espaços somente para mulheres e impedir que crianças busquem mudar de gênero. Ela também pretende evitar que menores de 18 anos tenham acesso à terapia hormonal e proibir o Estado de reconhecer a transição social para menores de idade, segundo uma fonte próxima.
No vídeo, Truss diz: “O que vejo nas ruas de Londres são pessoas apoiando terroristas, e isso não deveria ser permitido”.
Em outro trecho, ela afirma: “É por isso que precisamos de um governo conservador que enfrente agressivamente os esquerdistas e restaure os valores que a maioria das pessoas em nossa sociedade deseja”.
O vídeo da Fox News termina com Truss concluindo que “grande parte do debate público é agora dominado pela esquerda desperta”.
O ex-primeiro-ministro, que esteve no cargo por apenas 49 dias, está entre os 20 deputados escolhidos para apresentar um projeto de lei de iniciativa parlamentar, que permitiria a introdução de uma nova legislação fora da agenda legislativa do governo.
Segundo assessores, o grupo conservador pretende propor um projeto de lei para proteger os espaços destinados às pessoas do mesmo sexo, impedindo, por exemplo, que mulheres trans tenham acesso a banheiros femininos e vestiários.
Eles também querem barrar menores de 18 anos de iniciar a terapia hormonal e evitar que o Estado reconheça a transição social de menores de idade, alegando que é necessário garantir que essas decisões não sejam tomadas prematuramente.
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