FOTO DE ARQUIVO: Pessoas caminham entre vendedores ambulantes vendendo suas mercadorias no centro do Rio de Janeiro, Brasil, 1º de setembro de 2020. REUTERS / Ricardo Moraes
1 de setembro de 2021
SÃO PAULO (Reuters) – A economia do Brasil contraiu 0,1% nos três meses até junho, informou a agência de estatísticas IBGE na quarta-feira, parando mais do que o esperado, uma vez que uma segunda onda da pandemia afetou a demanda.
A queda no produto interno bruto (PIB) do Brasil em relação ao trimestre anterior foi pior do que a previsão mediana de crescimento de 0,2% em uma pesquisa da Reuters e marcou uma forte desaceleração em relação ao crescimento de 1,2% no primeiro trimestre.
O revés para a recuperação econômica do Brasil veio quando uma segunda onda severa de infecções por COVID-19 desencadeou restrições nas principais cidades durante abril e maio, pesando sobre o consumo das famílias e a indústria.
Ainda assim, mais gastos do governo e atividades de serviços ajudaram a evitar uma desaceleração mais ampla, compensando uma queda nos investimentos fixos e uma produção agrícola mais fraca.
À medida que a vacinação ganha força e a contagem de casos continua a cair, as expectativas se acumulam de uma recuperação de mais de 5% para o PIB do Brasil este ano.
Apesar da estagnação no segundo trimestre, a atividade foi 12,4% maior do que no ano anterior, quando o início da pandemia atingiu a economia brasileira. Economistas esperavam alta de 12,8%.
A inflação também disparou durante a recuperação, provocando aumentos agressivos das taxas de juros por parte do banco central e pesando sobre as perspectivas para o próximo ano, quando o presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma difícil batalha para ganhar a reeleição.
Isso gerou preocupações nos mercados de que o Bolsonaro poderia aumentar os gastos do governo no próximo ano para reconquistar a popularidade, distorcendo as regras fiscais e prejudicando os esforços para estabilizar a dívida pública.
(Reportagem de Brad Haynes; Edição de Stephen Eisenhammer)
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FOTO DE ARQUIVO: Pessoas caminham entre vendedores ambulantes vendendo suas mercadorias no centro do Rio de Janeiro, Brasil, 1º de setembro de 2020. REUTERS / Ricardo Moraes
1 de setembro de 2021
SÃO PAULO (Reuters) – A economia do Brasil contraiu 0,1% nos três meses até junho, informou a agência de estatísticas IBGE na quarta-feira, parando mais do que o esperado, uma vez que uma segunda onda da pandemia afetou a demanda.
A queda no produto interno bruto (PIB) do Brasil em relação ao trimestre anterior foi pior do que a previsão mediana de crescimento de 0,2% em uma pesquisa da Reuters e marcou uma forte desaceleração em relação ao crescimento de 1,2% no primeiro trimestre.
O revés para a recuperação econômica do Brasil veio quando uma segunda onda severa de infecções por COVID-19 desencadeou restrições nas principais cidades durante abril e maio, pesando sobre o consumo das famílias e a indústria.
Ainda assim, mais gastos do governo e atividades de serviços ajudaram a evitar uma desaceleração mais ampla, compensando uma queda nos investimentos fixos e uma produção agrícola mais fraca.
À medida que a vacinação ganha força e a contagem de casos continua a cair, as expectativas se acumulam de uma recuperação de mais de 5% para o PIB do Brasil este ano.
Apesar da estagnação no segundo trimestre, a atividade foi 12,4% maior do que no ano anterior, quando o início da pandemia atingiu a economia brasileira. Economistas esperavam alta de 12,8%.
A inflação também disparou durante a recuperação, provocando aumentos agressivos das taxas de juros por parte do banco central e pesando sobre as perspectivas para o próximo ano, quando o presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma difícil batalha para ganhar a reeleição.
Isso gerou preocupações nos mercados de que o Bolsonaro poderia aumentar os gastos do governo no próximo ano para reconquistar a popularidade, distorcendo as regras fiscais e prejudicando os esforços para estabilizar a dívida pública.
(Reportagem de Brad Haynes; Edição de Stephen Eisenhammer)
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