A cúpula da União Europeia em Bruxelas está seguindo o rumo esperado, à medida que o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, desafia abertamente a posição da UE sobre a agressão da Rússia à Ucrânia.
A polêmica medida de Orbán não apenas prejudicou as relações entre os líderes da UE, mas também concedeu ao presidente russo, Vladimir Putin, um inesperado “lugar à mesa da cúpula”, segundo Jens Geier, o líder dos social-democratas alemães no Parlamento Europeu.
Orbán parece estar testando a resiliência da unidade ocidental, apostando que a UE acabará cedendo diante da guerra de agressão brutal e ilegal da Rússia contra a Ucrânia. As ações do primeiro-ministro húngaro são vistas como um desafio direto ao apoio da UE à Ucrânia, levantando preocupações sobre a capacidade do bloco de manter uma frente unida contra ameaças externas.
Neste contexto desafiador, o presidente do Conselho, Charles Michel, deverá participar de uma reunião crucial no café da manhã com o presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Olaf Scholz, e Orbán.
O objetivo da reunião é navegar pelas complexidades criadas pelas ações de Orbán e encontrar um terreno comum para preservar a unidade da UE.
A reunião do café da manhã desta manhã segue-se a uma reunião noturna envolvendo Michel, Macron, Scholz e a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. Os líderes se reuniram para discutir estratégias para apresentar uma frente unida na sequência das táticas divisionistas de Orbán, enfatizando a urgência de abordar a discórdia interna na UE.
À medida que Macron assume a liderança nas negociações diplomáticas, aumenta a pressão para convencer Orbán a reconsiderar sua posição e realinhar-se com a posição coletiva da UE. O presidente francês enfrenta um desafio formidável na manutenção da solidariedade entre os Estados-Membros e na prevenção de uma maior fragmentação da resposta da UE à crise em curso na Ucrânia.
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