Apesar de seu nome significar Campo de Outono, Akita é bem conhecida por suas fortes nevascas durante os meses de inverno.
Akita, no noroeste do Japão, é uma cidade deslumbrante com milhares de anos de história e belos monumentos.
Com mais de 300 mil habitantes, esta cidade pertence a uma zona de transição climática de clima subtropical úmido, que se caracteriza por invernos frios e com muita neve e verões quentes e úmidos.
As médias mensais de inverno variam de 4,5ºC em novembro a -2,1ºC em fevereiro – mas os residentes de Akita experimentaram no passado temperaturas caindo para -24,6ºC.
Localizada perto da costa do Mar do Japão, Akita recebe fortes nevascas – em média, mais de 377 centímetros por temporada. Só em janeiro neva em média 20,9 dias por mês.
Durante os meses mais amenos, quando está quente demais para nevar, Akita sofre fortes chuvas. Mais de dois terços de todos os dias nesta cidade apresentam alguma precipitação.
Dado o seu clima, a cidade japonesa, sede da província homônima de Akita, é um dos destinos de férias de inverno mais populares do mundo.
A cidade e a província estão repletas de estações de esqui e fontes termais, perfeitas tanto para os fanáticos por esportes quanto para aqueles que buscam uma experiência mais relaxante.
Além disso, durante os meses de inverno, a prefeitura organiza diversos festivais temáticos de inverno, onde a neve é uma das principais atrações.
Entre eles está o Festival Kamakura – ou festival do fogo e da neve. Este evento anual marca o ano novo lunar em meados de fevereiro e apresenta dança do fogo durante a qual artistas habilidosos giram e balançam o fogo.
Além disso, antes deste festival – que remonta a cerca de 450 anos – são construídas várias casas de neve, cada uma com um altar de neve dedicado a uma divindade da água e um braseiro onde os visitantes podem grelhar deliciosos bolos de arroz.
Mas Akita não fica bonito apenas pela neve, há muito o que fazer também durante os meses de primavera e verão.
Em agosto, a cidade abriga o Kanto Matsuri, o festival de lanternas de mastro, onde os artistas equilibram o kanto – ou longas varas de bambu – com lanternas de papel presas às pontas.
Dentro da província pode ser encontrada Kakunodate, uma antiga cidade-castelo e reduto samurai onde a tradição samurai permanece muito viva.
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