Ei, millennials, olhem para cima! Os acidentes relacionados com telefones estão a aumentar, descobriu um novo estudo – e os millennials são os que sofrem mais lesões. A geração mais associada às dificuldades financeiras parece estar recorrendo aos celulares para uma fuga tão intensamente que se esquece de onde está no mundo físico, de acordo com a pesquisa publicada quinta-feira pelo site científico.
Depois de analisar 10 anos de dados coletados do Sistema Nacional de Vigilância Eletrônica de Lesões, os pesquisadores concluíram que as lesões relacionadas à tecnologia aumentaram 20% desde 2020, “com a geração do milênio sendo a mais propensa a tais incidentes”. Um aumento nas lesões relacionadas ao telefone – que respondem por 23% de todas as lesões tecnológicas nos Estados Unidos – é o principal responsável pelo salto. “Desde tropeçar em cabos até tropeçar em objetos enquanto envia mensagens de texto, os telefones celulares estão causando uma série de ferimentos. Dor geral, contusões (hematomas) e até cortes no rosto e na cabeça são comuns”, disseram os pesquisadores. “Os pesquisadores descobriram que enviar mensagens de texto enquanto caminha está a caminho de se tornar a causa mais comum de lesões tecnológicas em todos os Estados Unidos.
Mesmo com o aumento das lesões induzidas por telefone, as televisões levaram para casa o primeiro lugar em lesões relacionadas à tecnologia em todo o país, respondendo por 30% das lesões relacionadas à tecnologia. Os relatos mais comuns vieram na forma de distensões e entorses na região lombar decorrentes do levantamento de pesadas caixas idiotas, de acordo com o estudo. Os computadores e os sistemas de videojogos também causaram a sua parte nos danos.
“A pesquisa descobriu que esses dispositivos contribuem para diversas lesões, causando principalmente dor na parte superior do tronco, incluindo tórax, costas e costelas”, disseram os pesquisadores. “Isso geralmente é atribuído à má postura durante jogos prolongados ou uso do computador.” O aumento destas lesões deve-se provavelmente à crescente dependência da tecnologia na vida quotidiana, especialmente porque as pessoas passam mais tempo a trabalhar a partir de casa como resultado da COVID-19. A pandemia levou a um aumento da dependência da tecnologia para entretenimento.
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