A tradicional Mega-Sena da Virada vai pagar, no próximo domingo (31), o maior prêmio da história das loterias do Brasil. Serão R$ 570 milhões sorteados de uma única vez. As casas lotéricas estão lotadas em todo o Brasil com milhões de sonhadores em busca da bolada. E o cristão, pode azer uma “fezinha?”
A Bíblia não é explícita sobre a questão, mas algumas coisas estão implícitas nos textos sagrados. “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão e o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” diz o profeta Isaías (cap. 55 verso 2).
O texto, no entanto, faz um questionamento, mas não proíbe nada. Será que o destino e a sorte podem estar à frente dessa bolada nas nossas vidas? O próprio profeta Isaías, no capítulo 65, traz um texto que precisa ser levado em consideração por todos. Veja o que diz os versículos 11 e 12:
“Mas vocês, que abandonam o Senhor e esquecem o meu santo monte, que põem a mesa para a deusa Sorte e enchem taças de vinho para o deus Destino, eu os destinarei à espada, e todos vocês se dobrarão para a degola. Pois eu os chamei, e vocês nem responderam, falei, e não me deram ouvidos. Vocês fizeram o mal diante de mim e escolheram o que me desagrada.”
Mas quem seriam a deusa “Sorte” e o deus “Destino” aos quais o profeta se refere?
Essa resposta é bem simples e fácil de encontrar, pois faz parte da mitologia. Uma simples pesquisa na internet trará a resposta.
De acordo com a Wikipédia, a maior enciclopédia na internet, Fortuna era a deusa romana do acaso, da sorte (boa ou má), do destino e da esperança. Corresponde a divindade grega Tique. Era representada portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente. Ou seja, de forma aleatória, como são as loterias.
Já Destino, também chamado de Moros na mitologia grega, era o deus da sorte e do destino, da morte e das criaturas do Tártaro representado uma entidade cega. Segundo a Teogonia de Hesíodo, era filho de Nix, sendo assim considerado um Daemon (nomeque veio a dar o vocábulo em português demônio). Sem ver a quem reserva o futuro, seu caráter é o da inevitabilidade. Todos, deuses e mortais, e tudo, estão a ele subordinado.
A roda da Fortuna, girada em cada sorteio, pode ter uma influência pesada e perigosa para a vida espiritual do cristão. Será que vale a pena colocar nossas vidas nas mãos dessas duas “divindades?”
Quem está no controle de tudo não é a Sorte, nem o Destino, mas o Deus do Universo.
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