Os militares dos EUA que operam ao largo da costa do Iémen interceptaram e destruíram com sucesso um míssil de cruzeiro Houthi, num movimento que impediu o seu lançamento contra navios no Mar Vermelho, mas que poderá agravar o conflito existente na região.
A operação, rotulada como “ataque de autodefesa” pelo Comando Central dos EUA, ocorreu por volta das 4h, horário local, frustrando o míssil pouco antes de ele poder ser lançado.
O Comando Central dos EUA justificou a ação, afirmando que o míssil de cruzeiro foi identificado em áreas controladas pelos Houthi no Iêmen, representando uma “ameaça iminente aos navios da Marinha dos EUA e aos navios mercantes na região”.
O comando enfatizou que a operação visa salvaguardar a “liberdade de navegação” e aumentar a segurança das águas internacionais.
Este incidente segue-se de perto aos ataques coordenados dos EUA e do Reino Unido contra 36 localidades Houthi no Iémen.
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Hussein al-Mosawi, porta-voz da Harakat al-Nujaba, uma milícia apoiada pelo Irão no Iraque, disse que os EUA “devem compreender que cada ação provoca uma reação”. Ele acrescentou: “Não queremos aumentar ou ampliar as tensões regionais”.
Mosawi afirmou que os locais visados no Iraque estavam “desprovidos de combatentes e militares no momento do ataque”.
O governo iraquiano condenou os ataques como uma violação da soberania, enquanto os EUA sustentam que informaram o Iraque antes de iniciar o ataque.
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