Publicado Por: Pragati Pal
Última atualização: 11 de fevereiro de 2024, 23h55 IST
Altos funcionários do Taleban postaram fotos de Saber (R) e Karim (L) nas redes sociais com mensagens de parabéns. (Imagem/AP)
Abdul Zahir Saber e Abdul Karim foram libertados como resultado dos esforços feitos pelo Emirado Islâmico do Afeganistão, disse o porta-voz do Ministério do Interior do Taliban, Abdul Mateen Qani.
Dois prisioneiros afegãos que estiveram sob custódia dos EUA durante pelo menos 14 anos no centro de detenção da Baía de Guantánamo depois de 2002 foram libertados da prisão domiciliária em Omã, disse um porta-voz dos Taliban no domingo.
Abdul Zahir Saber e Abdul Karim foram libertados como resultado dos esforços feitos pelo Emirado Islâmico do Afeganistão, disse o porta-voz do Ministério do Interior talibã, Abdul Mateen Qani.
Altos funcionários do Taleban postaram fotos de Saber e Karim nas redes sociais com mensagens de parabéns. Uma cerimônia oficial de boas-vindas está sendo organizada na capital, Cabul, para seu retorno na segunda-feira, disse Qani.
Os dois homens ficaram detidos em Guantánamo até 2017, altura em que foram transferidos para o reino de Omã, no Golfo, onde passaram os sete anos seguintes em prisão domiciliária, proibidos de viajar.
Os Estados Unidos abriram o centro de detenção na Baía de Guantánamo, em Cuba, sob o presidente George W. Bush, em janeiro de 2002, após os ataques terroristas de 11 de setembro e a invasão do Afeganistão para capturar o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. Na altura, pretendia-se deter e interrogar os suspeitos de terem ligações à Al-Qaida ou aos Taliban, que tinham abrigado Bin Laden.
No entanto, dezenas de suspeitos de vários países foram posteriormente enviados para lá e o centro de detenção tornou-se famoso após surgirem relatos de detidos humilhados e torturados.
Saber, originário da província de Logar, foi preso pelas forças americanas em 10 de maio de 2002, disse Qani. Em outubro daquele ano, após quatro meses na prisão de Bagram, nos arredores de Cabul, Saber foi transferido para Guantánamo.
“Como resultado dos esforços do Emirado Islâmico do Afeganistão, depois de muitos anos de prisão e as restrições impostas serão removidas, ele retornará à sua terra natal”, disse Qani.
Karim, residente no distrito de Tani, na província de Khost, no leste, foi preso no Paquistão em 14 de agosto de 2002. Depois de alguns meses preso lá, foi entregue às forças americanas.
Ele foi transferido para Guantánamo no início de 2003 e depois para Omã em 2017.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – Imprensa associada)
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