Bilawal Bhutto Zardari, presidente do Partido Popular do Paquistão (PPP), discursa em conferência de imprensa em Islamabad, Paquistão. (Imagem: Reuters)
A conferência multipartidária organizada por Zardari e outros membros da coligação em Islamabad sublinhou uma abordagem ampla para enfrentar a crise económica do Paquistão.
O co-presidente do Partido Popular do Paquistão (PPP), Asif Ali Zardari, disse que é necessário um processo de reconciliação política abrangente com a participação do Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI) de Imran Khan para realizar reformas económicas no Paquistão, que está a sofrer de um crise econômica.
Os comentários de Zardari foram feitos durante uma entrevista coletiva multipartidária em Islamabad na terça-feira, que também contou com a presença do presidente da Liga Muçulmana do Paquistão (Nawaz) (PML-N), Shehbaz Sharif, do Movimento Muttahida Qaumi – Paquistão (MQM-P), Dr. Khalid Maqool Siddiqui, convocador. Liga Muçulmana do Paquistão – chefe (Quaid) Chaudhry Shujaat, bem como presidente do Istehkam-e-Party (IPP), Abdul Aleem Khan. Ele convidou o PTI para fazer parte do processo.
“Todos têm de estar de acordo com a ‘agenda económica’ para o interesse mais amplo da nação”, disse Zardari, citado pelo jornal. As notícias. Zardari retirou-se na terça-feira da candidatura ao cargo de primeiro-ministro, afirmando que o seu partido apoiaria o candidato do PML-N.
Deve-se notar que nem o PML-N, nem o PPP ou mesmo o PTI conseguiram garantir tantos votos para formar um governo no centro. Os independentes apoiados pelo PTI conseguiram ganhar a maioria dos assentos, mas não tiveram a maioria necessária. O PML-N e o PPP, bem como o IPP e o MQM-P decidiram unir-se para formar o governo.
“É fato que o PPP não tem mandato para formar o governo federal e por isso não me apresentarei à candidatura de primeiro-ministro do Paquistão. Decidimos formar um governo de coligação [to] tirar o país do [prevailing] crises. Não queremos ver o caos no país ou uma crise perpétua no país. Queremos que o processo de formação do governo avance. Se o povo do país me tivesse dado o mandato, eu pediria o cargo de primeiro-ministro”, disse Zardari.
Entretanto, o fundador do PTI, Imran Khan, advertiu os partidos contra a formação de um governo com um mandato roubado. “Esses roubos à luz do dia não serão apenas um desrespeito aos cidadãos, mas também empurrarão a economia do país ainda mais para uma espiral descendente”, disse Khan numa publicação nas redes sociais.
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