Ian Wilson compareceu a uma audiência perante o Conselho de Liberdade Condicional e solicitou a liberdade condicional. Ele admitiu que ainda “nota” meninos adolescentes e afirmou ter um plano para “se controlar”. Quando questionado se ainda achava os meninos púberes atraentes, ele disse que sim, mas que se controla virando as costas, não olhando e mudando de canal. Ele descreveu sua situação como a de um alcoólatra que precisa ter cuidado com a questão da bebida. Wilson disse que tem um plano de segurança e quer cumpri-lo para não machucar mais ninguém.
Ele afirmou que, se se deparasse com jovens, planejava se retirar imediatamente, não querendo se envolver em situações em que crianças estivessem presentes. No entanto, afirmou que gostaria de frequentar a igreja e visitar bibliotecas após sua libertação. Porém, o Conselho de Liberdade Condicional recusou mais uma vez sua liberdade condicional.
O ex-diretor de Dilworth School, em Auckland, foi condenado por abusar sexualmente de vários estudantes e já havia tido mais um ano e 11 meses adicionados à sua sentença por ter admitido abuso sexual contra outras cinco pessoas. O Conselho de Liberdade Condicional pediu a revisão do tratamento psicológico de Wilson, recomendando um relatório psicológico que revisasse os ganhos do tratamento, a necessidade de tratamento contínuo e o risco que ele possa apresentar.
Uma das vítimas de Wilson, Neil Harding, expressou decepção com a decisão do conselho. Ele considerou a possibilidade de Wilson ser libertado mais cedo como algo “merda”. Harding acreditava que Wilson era uma ameaça contínua à sociedade e criticou sua alegação de remorso, considerando-a uma farsa. Ele também expressou preocupação com a possibilidade de haver outras vítimas que ainda não se manifestaram e pediu que Wilson fosse questionado sobre o assunto.
Este caso chocou a sociedade e teve um impacto significativo nas vítimas, muitas das quais cometeram suicídio. O Conselho de Liberdade Condicional pediu revisão do tratamento psicológico de Wilson antes de considerar sua liberdade condicional novamente em agosto.
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