O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta uma crescente agitação interna com protestos em massa em Tel Aviv, exigindo novas eleições.
Os protestos surgiram devido à insatisfação com a liderança de Netanyahu, intensificados pelos ataques do Hamas em 7 de outubro, levando a um declínio nas manifestações antigovernamentais que ocorreram ao longo de 2023.
No entanto, o conflito prolongado alimentou uma renovada ira pública, exacerbando os apelos à mudança.
Os protestos iniciados em 2023 focaram-se na oposição às reformas judiciais controversas, mas o aumento atual é intensificado pelas preocupações sobre os reféns feitos pelo Hamas em 7 de outubro e mantidos em Gaza.
O custo do conflito foi devastador, com mais de 1.200 mortes em Israel devido aos ataques de 7 de outubro.
Em Gaza, o Ministério da Saúde reportou mais de 28.800 vítimas, destacando o terrível custo humano das hostilidades em curso.
Netanyahu permanece resoluto em sua ofensiva, prometendo alcançar a “vitória total” sobre o Hamas.
Anunciou planos para expandir as operações militares na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, onde uma parte significativa dos 2,3 milhões de habitantes palestinos procura refúgio da violência em outros locais.
No meio da crise, o chefe da Organização Mundial da Saúde expressou sérias preocupações com o estado do Hospital Nasser, a principal instalação médica no sul de Gaza, agora considerada não funcional após a invasão israelense na cidade de Khan Younis na semana passada.
Relatórios das zonas de conflito detalham o número de vítimas civis, com um ataque aéreo noturno em Rafah matando seis pessoas, incluindo uma mulher e três crianças. Outro ataque em Khan Younis matou cinco homens, principal alvo da ofensiva dos últimos dois meses.
Os militares israelenses, que raramente comentam ataques individuais, frequentemente atribuem as baixas civis ao Hamas, citando as operações do grupo em áreas residenciais densamente povoadas.
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