O Ministro dos Transportes, Simeon Brown, está enfrentando desafios para iniciar grandes projetos de autoestradas neste semestre. Brown havia prometido aos eleitores durante as eleições de Outubro que as obras começariam em oito Estradas de Importância Nacional durante o seu primeiro mandato de três anos, criticando os Trabalhistas por não conseguirem entregar projetos de infraestrutura.
No entanto, após cinco meses no cargo, Brown admitiu que o Governo de Coligação está comprometido, mas ainda não definiu uma data de início para nenhuma das Estradas de Importância Nacional, deixando essa responsabilidade para a Agência de Transportes da Nova Zelândia, Waka Kotahi. Ele afirmou que a NZTA terá datas de entrega dos projetos em agosto/setembro.
Os projetos rodoviários nacionais que são esperados para começar a serem construídos neste semestre incluem: Whangarei para Point Marsden, Cambridge para Piarere, Moinho Rd Etapa 1, Ligação Leste-Oeste, Link Norte Estágio 2, Segundo túnel do Monte Victoria, Rodovia Belfast-Pegasus e desvio de Woodend, e a Segunda Ponte Ashburton.
O plano inicial da National, chamado “Transporte para o Futuro”, previa a construção de um segundo túnel no Monte Victoria para o segundo mandato, porém o porta-voz de infraestrutura da National, Chris Bishop, antecipou o início da obra. Brown demonstrou flexibilidade, sugerindo que os trabalhos nas Brynderwyn Hills, atualmente fechadas devido a problemas, podem ser antecipados.
O ministro enfatizou a importância de abordar os desafios em Brynderwyns, mas ressaltou que nenhum planejamento foi feito nos últimos seis anos. Entretanto, existem rotas de desvio a oeste de Brynderwyns que fazem parte de um projeto que está sendo realizado pela NZTA. A National também prometeu uma nova ponte para Ashburton.
O Ministro dos Transportes afirmou que mais informações sobre os projetos individuais serão divulgadas após a publicação do Programa Nacional de Transporte Terrestre. Enquanto isso, o porta-voz dos transportes trabalhistas criticou Brown por recuar no compromisso de iniciar esses projetos no primeiro mandato, chamando isso de mais uma promessa quebrada do governo.
A porta-voz do Partido Verde para transportes alertou que as estradas prometidas pela National poderiam custar mais do que o previsto e gerar mais impactos negativos do que benefícios. Um documento da NZTA mostrou que os custos estimados para os projetos poderiam chegar a quase o dobro do orçamento previamente divulgado pela National.
Portanto, a implementação dos projetos de autoestradas poderá enfrentar desafios financeiros e de planejamento, com incertezas sobre o início das obras e impactos potenciais nas comunidades locais. Brown e o Governo terão que lidar com esses obstáculos para cumprir as promessas feitas aos eleitores e garantir o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária no país.
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