O inverno de 2023-24 está sendo marcado como o mais quente já registrado nos Estados Unidos em 130 anos de registros, de acordo com a NOAA.
Durante fevereiro, temperaturas recorde assaram o Texas e grande parte da região central dos EUA, em pleno inverno. Killeen, Texas, foi a primeira cidade a atingir 100 graus no ano civil em 26 de fevereiro. Cerca de 1.327 cidades quebraram recordes diários de temperatura para o mês.
Além disso, este inverno registrou a menor cobertura de gelo nos Grandes Lagos. Em 11 de fevereiro, apenas 2,7% dos lagos estavam cobertos de gelo, enquanto a média para essa época do ano é de 50%.
O mês de fevereiro de 2024 foi o terceiro mais quente da história, com uma temperatura média de 41,1 graus Fahrenheit, 7,2 graus acima da média do século. Dezembro de 2023 também foi o mais quente em 130 anos, consolidando esse inverno como histórico.
O Natal de 2023 ficará marcado como um Natal sem neve em muitas partes dos Estados Unidos. Apenas 17,6% do país estava coberto de neve na manhã de Natal, a menor quantidade em pelo menos duas décadas.
Janeiro viu o vórtice polar perder força, permitindo que o frio se espalhasse pelo sul até a Costa do Golfo, mas por um curto período. Mesmo assim, o mês terminou 1,6 graus Fahrenheit acima da média.
O meteorologista Cody Braud atribuiu o calor recorde a um padrão do El Niño que desloca o jato polar para o norte, mantendo o ar mais frio fora dos Estados Unidos.
Devido ao clima quente, 2024 já presenciou desastres climáticos com perdas que ultrapassam um bilhão de dólares. Tempestades severas resultaram em tornados que atingiram vários estados, com destaque para o Panhandle da Flórida, onde um tornado destruiu parte de Panama City Beach.
O El Niño, apesar de enfraquecer, ainda pode persistir durante o verão, o que significa que as temperaturas acima da média podem continuar até agosto.
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