Rishi Sunak conseguiu impedir as tentativas de destruir seus planos de deportar migrantes para Ruanda. Os deputados rejeitaram todas as 10 alterações ao projeto de lei de Ruanda, abrindo caminho para que ele obtivesse a aprovação final esta semana. No entanto, o governo enfrentará um novo confronto com a Câmara dos Lordes na quarta-feira, como parte do processo parlamentar conhecido como “ping pong”. As alterações rejeitadas incluíam uma tentativa dos lordes de garantir que o projeto de lei estivesse em conformidade com o direito nacional e internacional, e uma exigência de que o Parlamento não pudesse declarar Ruanda como um país seguro até que o tratado com suas garantias prometidas estivesse totalmente implementado. O ministro do Interior, Michael Tomlinson, defendeu que Ruanda tem uma longa e orgulhosa história de integração de requerentes de asilo e refugiados, e afirmou que o Reino Unido publicou evidências em apoio à segurança do país africano. Ele também criticou as emendas propostas.
A legislação proposta busca obrigar os juízes a considerarem Ruanda como um país seguro, com o objetivo de permitir o envio de requerentes de asilo que atravessam o Canal da Mancha em pequenos barcos para Ruanda. O ex-ministro conservador Sir John Hayes questionou se seus pares estavam cientes do que estava acontecendo com a imigração. O colega conservador Alexander Stafford alertou que qualquer tentativa de destruir o projeto de lei abriria as portas para traficantes de seres humanos trazerem pessoas ilegalmente para o país, resultando em mais mortes no Canal da Mancha. Outros parlamentares conservadores também defenderam a aprovação do projeto de lei e criticaram as alterações propostas pelos lordes.
O cronograma para o primeiro voo para Ruanda dependerá em grande parte do sucesso das alterações feitas pelos Lordes ao projeto de lei de Rishi Sunak na quarta-feira. Se mais alterações forem aprovadas, a aprovação do projeto de lei será adiada até depois da Páscoa. Os deputados conseguiram rejeitar com sucesso as alterações na segunda-feira à noite, liderados pelo Ministro da Migração Ilegal, Michael Tomlinson. Ele enfatizou a importância de não permitir que desafios jurídicos atrapalhem as deportações para Ruanda e os esforços para lidar com a crise migratória no Canal da Mancha. A situação permanece em constante mudança e a pressão político está aumentando à medida que o governo busca implementar suas medidas para conter a crise dos pequenos barcos.
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