A Universidade do Sul da Califórnia fez mudanças em seus planos de formatura, cancelando um discurso do cineasta Jon M. Chu após proibir a oradora da turma de falar.
A universidade privada de Los Angeles cancelou o discurso da oradora da turma Asna Tabassum na cerimônia de 10 de maio por questões de segurança. Tabassum, que é muçulmana, expressou apoio aos palestinos na guerra entre Israel e Hamas, o que resultou em uma resposta alarmante, sem ameaças específicas citadas.
A decisão da USC foi elogiada por organizações pró-Israel, mas condenada por grupos de liberdade de expressão e do Conselho de Relações Americano-Islâmicas. Alunos e professores protestaram silenciosamente contra a decisão da universidade.
A universidade agora está “redesenhando” todo o programa de formatura. Os funcionários decidiram dispensar os palestrantes externos e homenageados da cerimônia devido às circunstâncias amplamente divulgadas.
Jon M. Chu, que dirigiu filmes como “Crazy Rich Asians” e “Wicked”, foi programado para o discurso principal na formatura. Mais de 65 mil pessoas são esperadas no campus, incluindo 19 mil formandos.
A oradora da turma Tabassum expressou seu desapontamento por ter seu discurso cancelado, citando campanhas de ódio racista devido a suas crenças nos direitos humanos para todos. A situação reflete desafios enfrentados pelas faculdades em meio ao conflito Israel-Hamas, com a pressão de preservar a liberdade de expressão e o debate aberto.
Na Universidade de Columbia, a polícia de Nova York removeu um acampamento de protesto anti-Israel e prendeu mais de 100 manifestantes, acusados de invasão de propriedade e suspensos das instituições da Ivy League. A escola está identificando mais alunos envolvidos no protesto e prevê mais suspensões.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, ressaltou o direito à liberdade de expressão dos estudantes, porém destacou a importância de respeitar as políticas universitárias e evitar interrupções no aprendizado no campus.
Discussão sobre isso post