A apresentadora do Question Time da BBC, Fiona Bruce, teve que intervir para acalmar os ânimos durante as discussões sobre o esquema do governo em Ruanda. A deputada liberal democrata Munira Wilson foi interrompida pela apresentadora enquanto respondia ao ministro da Polícia, Chris Philp. Philp afirmou: “Precisamos ter controle sobre quem entra e quem não entra no país, seja para visitar legalmente ou para trabalhar, algo que valorizamos – mas com controle. Decidiremos quem atende aos critérios e, por razões humanitárias, devemos decidir – o governo e o público aqui – quem deve ser acolhido.”
O ministro estava se referindo às pessoas que chegaram do Ucrânia, Afeganistão, Hong Kong e Síria. Outros membros do painel e da plateia começaram a questionar Philp. Ele continuou: “Isso deve ser baseado na necessidade, não no fato de que a maioria dos jovens estão pagando contrabandistas para sair de um país claramente seguro – como a França.”
Fiona Bruce tentou mudar o rumo da conversa para um novo tópico, faltando apenas 10 minutos para o fim do programa, mas Munira Wilson a interrompeu, dizendo que o Reino Unido é uma ilha e os migrantes não podem chegar sem atravessar o canal. Bruce teve que intervir, pedindo aos debatedores para esperar e conduzir a conversa entre Wilson e Philp.
O projeto de lei de Rishi Sunak para Ruanda foi aprovado após semanas de debate no parlamento, abrindo caminho para o início dos voos de deportação. A lei sobre segurança em Ruanda (asilo e imigração) foi aprovada pelo Parlamento e recebeu o consentimento real, confirming o Lord Speaker na Câmara dos Lordes. O tratado assinado pelo Reino Unido com o país africano também foi ratificado, anunciou o Ministério do Interior no final do dia.
O Ministro do Interior defendeu o investimento no esquema de Ruanda, afirmando que vale totalmente a pena e que o governo continuará com os voos até que a imigração ilegal seja controlada. Aqueles que se opõem ao plano multimilionário e aos migrantes que serão enviados para Ruanda poderão entrar com recursos legais para tentar impedir os voos. No entanto, não está claro se essas ações legais terão sucesso diante das novas leis em vigor.
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