Os manifestantes anti-Israel estão comemorando enquanto a Universidade de Columbia desmente os rumores de bloqueios iminentes e despejos em massa devido à manifestação em curso da “cidade de tendas”.
A administração escolar, criticada por ceder repetidamente aos manifestantes, afirmou que as negociações com os estudantes estão em andamento, apesar do grupo Columbia Students for Justice in Palestine alegar que a universidade estava ameaçando tomar medidas drásticas.
“Queremos deixar claro: não há verdade nas alegações de bloqueio iminente ou despejos no campus”, declarou a administração em comunicado divulgado no sábado à noite.
O SJP acusou a universidade de mudar de postura sob pressão, após planejar o bloqueio e despejos. O grupo alegou que a Columbia havia marcado uma reunião que supostamente anunciaria as medidas na noite de sábado.
Seguindo a última promessa do governo de não reprimir as manifestações, os manifestantes puderam ser vistos celebrando e entoando canções e cânticos no acampamento no campus de Manhattan no domingo.
“Diga claro, diga alto, a Palestina nos deixará orgulhosos”, entoaram os estudantes.
Os manifestantes parecem estar comprometidos com a causa, distribuindo alimentos como batatas fritas, massas frescas, frango frito e opções veganas e Kosher após mais de uma semana de manifestações.
Um estudante judeu identificado como Jared, 26 anos, expressou apoio aos manifestantes, afirmando que “a segurança dos judeus requer a libertação palestina”. Jared destacou a preocupação com um governo violento em Gaza, afirmando que não se sente seguro com atitudes que resultam em atrocidades em seu nome.
O protesto também levou a manifestações fora do campus de Manhattan, onde um contra-manifestante exibiu imagens dos reféns do Hamas com uma placa que dizia “Palestina Livre”.
Jared mencionou que estudantes judeus foram suspensos por participar do protesto, apesar das controvérsias em relação a cantos antissemitas ouvidos durante a manifestação.
O cenário do protesto fez com que os estudantes compartilhassem suas instalações com manifestantes suspensos, resultando em uma situação de higiene precária e organização para garantir a segurança dos que participavam do acampamento de solidariedade com Gaza.
Os manifestantes, determinados a não deixar o local até que suas demandas sejam atendidas, enfrentaram críticas, inclusive do presidente do Yad Vashem, Dani Dayan, que exortou a presidente da Columbia, Minouche Shafik, a tomar medidas para encerrar o protesto.
Dayan comparou os manifestantes à Ku Klux Klan e pediu a Shafik para intervir, considerando o protesto prejudicial para a Ivy League.
“Um grande conflito moral foi entregue à sua porta”, destacou Dayan. “Levante-se para a ocasião. Lidere com princípios morais, não apenas com regulamentos administrativos. Fale.”
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