O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez e sua esposa Begona Gomez participam de um comício em Getafe, nos arredores de Madri. (Imagem: AFP)
O espanhol Pedro Sanchez disse que está decidindo ficar e lutar contra o assédio político liderado por partidos de direita.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, anunciou na segunda-feira que permanecerá no cargo após ameaçar renunciar devido a uma campanha de assédio político liderada pela direita.
Ele fez o anúncio em um discurso público esperado, que marcou o fim de dias de incerteza política no país.
No cargo desde 2018, o líder socialista de 52 anos enviou uma carta ao público na quarta-feira, anunciando sua possível renúncia, após uma investigação preliminar contra sua esposa por tráfico de influência e corrupção.
Sánchez negou que sua decisão tenha motivação política e afirmou que era necessário refletir sobre a crescente polarização política alimentada pela desinformação.
Ele questionou se a Espanha continuaria permitindo que a vida política fosse corrompida por métodos tóxicos.
O primeiro-ministro enfatizou que era hora de dizer “basta” e impedir a degradação da vida pública no país.
A decisão de Sánchez de permanecer no cargo foi influenciada pelo apoio maciço recebido de seus partidários do Partido Socialista em Madri.
Apesar do Ministério Público pedir o encerramento da investigação contra sua esposa, Sánchez, conhecido por sua habilidade política, manteve-se em silêncio.
Ele estava prestes a lançar a campanha de seu partido para as eleições regionais na Catalunha, programadas para 12 de maio.
Investigação e oposição
A investigação sobre a esposa de Sánchez foi iniciada após uma denúncia de um grupo anticorrupção ligado à extrema direita.
O grupo baseou sua denúncia em reportagens da mídia, mas não pôde garantir sua veracidade.
O caso envolve supostos vínculos da esposa de Sánchez com empresas privadas que receberam financiamento governamental.
Os opositores de direita criticam o governo de Sánchez, que depende do apoio de partidos de esquerda e separatistas para aprovar leis.
A decisão de conceder anistia a separatistas catalães também gerou polêmica e está pendente de aprovação no parlamento.
Desde a quarta-feira, a oposição tem ridicularizado a estratégia de Sánchez de renunciar para reunir apoio.
O líder da oposição de direita criticou a atitude de Sánchez, afirmando que um chefe de governo não deve tentar chamar atenção com ameaças de renúncia.
O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez e sua esposa Begona Gomez participam de um comício em Getafe, nos arredores de Madri. (Imagem: AFP)
O espanhol Pedro Sanchez disse que está decidindo ficar e lutar contra o assédio político liderado por partidos de direita.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, anunciou na segunda-feira que permanecerá no cargo após ameaçar renunciar devido a uma campanha de assédio político liderada pela direita.
Ele fez o anúncio em um discurso público esperado, que marcou o fim de dias de incerteza política no país.
No cargo desde 2018, o líder socialista de 52 anos enviou uma carta ao público na quarta-feira, anunciando sua possível renúncia, após uma investigação preliminar contra sua esposa por tráfico de influência e corrupção.
Sánchez negou que sua decisão tenha motivação política e afirmou que era necessário refletir sobre a crescente polarização política alimentada pela desinformação.
Ele questionou se a Espanha continuaria permitindo que a vida política fosse corrompida por métodos tóxicos.
O primeiro-ministro enfatizou que era hora de dizer “basta” e impedir a degradação da vida pública no país.
A decisão de Sánchez de permanecer no cargo foi influenciada pelo apoio maciço recebido de seus partidários do Partido Socialista em Madri.
Apesar do Ministério Público pedir o encerramento da investigação contra sua esposa, Sánchez, conhecido por sua habilidade política, manteve-se em silêncio.
Ele estava prestes a lançar a campanha de seu partido para as eleições regionais na Catalunha, programadas para 12 de maio.
Investigação e oposição
A investigação sobre a esposa de Sánchez foi iniciada após uma denúncia de um grupo anticorrupção ligado à extrema direita.
O grupo baseou sua denúncia em reportagens da mídia, mas não pôde garantir sua veracidade.
O caso envolve supostos vínculos da esposa de Sánchez com empresas privadas que receberam financiamento governamental.
Os opositores de direita criticam o governo de Sánchez, que depende do apoio de partidos de esquerda e separatistas para aprovar leis.
A decisão de conceder anistia a separatistas catalães também gerou polêmica e está pendente de aprovação no parlamento.
Desde a quarta-feira, a oposição tem ridicularizado a estratégia de Sánchez de renunciar para reunir apoio.
O líder da oposição de direita criticou a atitude de Sánchez, afirmando que um chefe de governo não deve tentar chamar atenção com ameaças de renúncia.
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