Curadoria de: Shankhyaneel Sarkar
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Washington DC, Estados Unidos da América (EUA)
As autoridades americanas disseram que um oficial da RAW estava supostamente envolvido em uma conspiração para assassinar o líder Khalistani, Gurpatwant Singh Pannun. (Imagem: X)
O relatório dizia que Vikram Yadav, que fazia parte da CRPF, instruiu uma equipe de ataque para eliminar Pannun.
Reportagem publicada por jornal norte-americano Washington Post afirmou que um oficial da agência de inteligência estrangeira da Ala de Pesquisa e Análise da Índia (RAW) instruiu uma equipe de ataque contratada para matar o separatista Khalistani baseado nos EUA, Gurpatwant Singh Pannun.
O relatório diz que o oficial da RAW, Vikram Yadav, deu instruções à equipe de ataque para eliminar o advogado do Sikhs for Justice (SFJ), que é um líder proeminente do movimento separatista. “As agências de inteligência dos EUA avaliaram que a operação visando Pannun foi aprovada pelo chefe da RAW na época, Samant Goel”, disse o relatório.
O relatório também disse que Yadav foi transferido de volta para as Forças Policiais da Reserva Central (CRPF) após o desvendamento da conspiração de Pannun. O governo da Índia não respondeu a estas afirmações feitas pelo jornal norte-americano.
As autoridades americanas indiciaram Nikhil Gupta pela conspiração e disseram que ele estava agindo a mando de um oficial indiano que foi nomeado CC-1 na acusação. Gupta permanece numa prisão na capital checa, Praga. Ele foi detido no ano passado por agências tchecas e americanas.
O governo está a analisar a questão e formou um comité de alto nível para investigar o assunto em Novembro, com base nas informações partilhadas pelos EUA sobre o papel do responsável indiano. A Índia disse que isso também teve influência na segurança da Índia.
O relatório do Washington Post alegou que Vikram Yadav estava em delegação da CRPF e supostamente encaminhou detalhes de Gurpatwant Singh Pannun, incluindo seu endereço em Nova York. Também alegou que Yadav “faltava o treinamento e as habilidades” necessárias para a operação que envolvia enfrentar as sofisticadas capacidades de contra-inteligência dos EUA, afirmou ainda o jornal.
O relatório também disse que altos funcionários do Departamento de Justiça dos EUA e o Federal Bureau of Investigation (FBI) dos EUA teriam implicado a RAW em uma conspiração de assassinato de aluguel. “Mas embora uma acusação dos EUA revelada em Novembro contivesse a alegação bombástica de que o complô foi dirigido por um oficial indiano, referia-se a Yadav apenas como um co-conspirador não identificado, CC-1, e não fazia menção à agência de espionagem indiana”, dizia o relatório.
“Funcionários de alto escalão da RAW também foram implicados, de acordo com atuais e ex-funcionários de segurança ocidentais, como parte de uma ampla investigação levada a cabo pela CIA, FBI e outras agências que mapearam ligações potenciais com o círculo íntimo de Modi”, acrescentou ainda o relatório.
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