A governadora do estado da Dakota do Sul, Kristi Noem, está enfrentando uma situação desafiadora, pois foi banida por todas as nove tribos locais. A tribo Flandreau Santee Sioux tomou a decisão de bani-la de suas terras devido a comentários polêmicos feitos pela governadora. Esses comentários acusavam os nativos americanos de colaborarem com cartéis mexicanos e de negligenciarem a educação de seus filhos.
Essa proibição por parte das tribos representa um desafio significativo para Noem, que já havia sido banida de cerca de 20% de seu estado antes das últimas três tribos tomarem a mesma atitude. A tribo Flandreau Santee Sioux afirmou que a decisão foi tomada após uma reunião produtiva com a governadora, onde a pressão da comunidade local foi um fator importante.
Noem se pronunciou sobre a proibição, defendendo suas declarações e destacando sua intenção de abordar os desafios reais enfrentados pelas comunidades indígenas. Ela expressou o desejo de trabalhar em parceria com as tribos para promover a segurança e o bem-estar de todos.
Das nove tribos em Dakota do Sul, apenas uma ainda não tomou uma medida formal de proibição contra a governadora. No entanto, a tribo Yankton Sioux votou unanimemente a favor de restringir Noem de suas terras. Essa divergência entre Noem e as tribos teve início com declarações feitas pela governadora em janeiro, acusando as tribos de colaborarem com cartéis de drogas mexicanos.
Esses comentários provocaram um efeito cascata, levando várias tribos a proibirem a presença de Noem em suas terras. A situação se agravou quando a governadora reforçou suas acusações em março, mesmo diante da falta de provas concretas.
A reação das tribos foi rápida, com votações realizadas em maio resultando em uma proibição ainda mais abrangente. Noem foi banida de 20% do estado que ela governa, o que representa um desafio político significativo para ela.
Além das polêmicas envolvendo as tribos indígenas, Noem também tem enfrentado críticas por outros episódios, como a descrição do assassinato de um cão de caça em seu livro e uma anedota envolvendo o líder norte-coreano Kim Jong Un, que posteriormente foi retirada do livro.
Essa série de controvérsias tem afetado a popularidade e a reputação de Noem, o que pode prejudicar suas chances de ser escolhida como vice-presidente por Donald Trump nas próximas eleições. Analistas políticos apontam que o cenário caótico criado pelas polêmicas de Noem pode impactar suas aspirações políticas no futuro.
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