Em 20 de agosto, Joel Simon, chefe do Comitê para a Proteção de Jornalistas, e De Dora se encontraram via Zoom com Uzra Zeya, subsecretária de Estado para segurança civil, democracia e direitos humanos. Eles disseram que deixaram a reunião convencidos de que os EUA não fariam nada para ajudar.
Eles procuraram ajuda em outro lugar e se encontraram no mesmo dia com o vice-diretor do escritório de comunicações do governo do Catar, xeque Thamer bin Hamad Al Thani. Al Thani pediu uma lista dos jornalistas afegãos que considerou mais em perigo e, em seguida, avisou que um comboio deveria se reunir em um local seguro perto do aeroporto de Cabul. Em 23 de agosto, o embaixador do Catar no Afeganistão conduziu 16 jornalistas e suas famílias da casa segura ao aeroporto. Eles voaram para Doha no dia seguinte. Muitos dos outros jornalistas da lista ainda estão no Afeganistão.
“Não vimos nenhuma política aqui”, disse Simon sobre o papel do governo dos EUA na evacuação. “Nossa experiência mostra que organizações de mídia poderosas foram capazes de alavancar seus próprios relacionamentos e usar seus próprios recursos”, disse ele.
Outros envolvidos em esforços de resgate tiveram experiências semelhantes, descobrindo que os canais formais do governo dos EUA eram, na melhor das hipóteses, inúteis e, na pior, um obstáculo.
O líder de um esforço de resgate falou comigo sob condição de anonimato para revelar detalhes de negociações delicadas com o Departamento de Estado. Em 29 de agosto, o líder desse grupo enviou um e-mail a um funcionário do Departamento de Estado para dizer que estavam preparados para levar 181 pessoas, incluindo alguns jornalistas afegãos, para fora de Mazar-i-Sharif, uma cidade no norte do Afeganistão.
O grupo, cujo afretamento foi custeado pelo Facebook Journalism Project, segundo o e-mail e um funcionário do Facebook, havia obtido as aprovações da companhia aérea que operava o voo, Kam Air, e também dos Emirados Árabes Unidos, onde o avião pousaria e México, o destino final do voo.
O grupo também obteve o aval do Taleban, segundo o e-mail, que foi compartilhado comigo, mas essa aprovação veio com a condição de que o governo dos EUA aprovasse o plano.
Em 20 de agosto, Joel Simon, chefe do Comitê para a Proteção de Jornalistas, e De Dora se encontraram via Zoom com Uzra Zeya, subsecretária de Estado para segurança civil, democracia e direitos humanos. Eles disseram que deixaram a reunião convencidos de que os EUA não fariam nada para ajudar.
Eles procuraram ajuda em outro lugar e se encontraram no mesmo dia com o vice-diretor do escritório de comunicações do governo do Catar, xeque Thamer bin Hamad Al Thani. Al Thani pediu uma lista dos jornalistas afegãos que considerou mais em perigo e, em seguida, avisou que um comboio deveria se reunir em um local seguro perto do aeroporto de Cabul. Em 23 de agosto, o embaixador do Catar no Afeganistão conduziu 16 jornalistas e suas famílias da casa segura ao aeroporto. Eles voaram para Doha no dia seguinte. Muitos dos outros jornalistas da lista ainda estão no Afeganistão.
“Não vimos nenhuma política aqui”, disse Simon sobre o papel do governo dos EUA na evacuação. “Nossa experiência mostra que organizações de mídia poderosas foram capazes de alavancar seus próprios relacionamentos e usar seus próprios recursos”, disse ele.
Outros envolvidos em esforços de resgate tiveram experiências semelhantes, descobrindo que os canais formais do governo dos EUA eram, na melhor das hipóteses, inúteis e, na pior, um obstáculo.
O líder de um esforço de resgate falou comigo sob condição de anonimato para revelar detalhes de negociações delicadas com o Departamento de Estado. Em 29 de agosto, o líder desse grupo enviou um e-mail a um funcionário do Departamento de Estado para dizer que estavam preparados para levar 181 pessoas, incluindo alguns jornalistas afegãos, para fora de Mazar-i-Sharif, uma cidade no norte do Afeganistão.
O grupo, cujo afretamento foi custeado pelo Facebook Journalism Project, segundo o e-mail e um funcionário do Facebook, havia obtido as aprovações da companhia aérea que operava o voo, Kam Air, e também dos Emirados Árabes Unidos, onde o avião pousaria e México, o destino final do voo.
O grupo também obteve o aval do Taleban, segundo o e-mail, que foi compartilhado comigo, mas essa aprovação veio com a condição de que o governo dos EUA aprovasse o plano.
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