Morreu nesta quarta-feira (3) a uma criança de dois anos que contraiu o vírus da raiva no Povoado de Santa Rita Chapadinha, em Chapadinha, a 250 km da capital maranhense. A informação foi confirmada pelo Hospital Universitário da UFMA, em São Luís, onde o menino estava internado por quase um mês.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o caso foi confirmado em laboratório, no dia 6 de outubro, mas já havia sido comunicado no dia 22 de setembro.
O avô da criança, Zacarias Vale, ficou frente a frente com a raposa que teria mordido o bisneto. Eu a vi querendo saltar em mim, nunca tinha visto uma, vi de perto para contar a verdade”, disse.
Esse é o primeiro caso da doença registrado após oito anos no Maranhão.
Vírus da Raiva
O vírus da raiva humana é do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. A transmissão ocorre por meio da saliva do animal infectado, principalmente pela mordida e, mais raramente, por arranhões ou lambidas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central.
No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão e aplicar produto antisséptico.
Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta doença ou morre.
Em geral, os sintomas da doença são alterações de comportamento – confusão mental, desorientação, agressividade, alucinações; espasmos ao sentir água ou vento – hidrofobia; mal-estar geral; aumento de temperatura; náuseas; dor de garganta; entre outros.
Para animais silvestres não há vacinação, por isso o indicado é nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.
A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana. Há registro de pessoas que sobreviveram após contrair a raiva, mas são casos raros. | Fonte: G1 Maranhão
Morreu nesta quarta-feira (3) a uma criança de dois anos que contraiu o vírus da raiva no Povoado de Santa Rita Chapadinha, em Chapadinha, a 250 km da capital maranhense. A informação foi confirmada pelo Hospital Universitário da UFMA, em São Luís, onde o menino estava internado por quase um mês.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o caso foi confirmado em laboratório, no dia 6 de outubro, mas já havia sido comunicado no dia 22 de setembro.
O avô da criança, Zacarias Vale, ficou frente a frente com a raposa que teria mordido o bisneto. Eu a vi querendo saltar em mim, nunca tinha visto uma, vi de perto para contar a verdade”, disse.
Esse é o primeiro caso da doença registrado após oito anos no Maranhão.
Vírus da Raiva
O vírus da raiva humana é do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. A transmissão ocorre por meio da saliva do animal infectado, principalmente pela mordida e, mais raramente, por arranhões ou lambidas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central.
No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão e aplicar produto antisséptico.
Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta doença ou morre.
Em geral, os sintomas da doença são alterações de comportamento – confusão mental, desorientação, agressividade, alucinações; espasmos ao sentir água ou vento – hidrofobia; mal-estar geral; aumento de temperatura; náuseas; dor de garganta; entre outros.
Para animais silvestres não há vacinação, por isso o indicado é nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.
A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana. Há registro de pessoas que sobreviveram após contrair a raiva, mas são casos raros. | Fonte: G1 Maranhão
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