Por Elvira Pollina e Akriti Sharma
MILÃO (Reuters) – O fundo norte-americano KKR reforçou sua liderança na corrida para garantir a rede fixa da Telecom Italia (TIM) quando ofereceu aumentar sua oferta em até ou mais de 2 bilhões de euros (US$ 2,2 bilhões), duas pessoas com conhecimento de disse o assunto.
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O valor da oferta da KKR pode chegar a 23 bilhões de euros no total, aumentando a diferença com uma proposta rival de um consórcio formado pelo credor estatal italiano CDP e o fundo australiano Macquarie.
A oferta melhorada ainda ficaria aquém de uma avaliação de mais de 30 bilhões de euros para a rede buscada pela Vivendi, principal acionista da TIM. Mas continua sendo a melhor opção do CEO da TIM, Pietro Labriola, para realizar planos para resgatar a empresa endividada por meio da venda da rede.
Fontes já haviam dito à Reuters que tanto Labriola quanto algumas importantes autoridades italianas já viam a KKR como a licitante mais forte antes da proposta de sexta-feira.
A TIM disse na noite de sexta-feira que recebeu duas novas ofertas para sua rede, sem fornecer detalhes. Ela havia buscado melhores ofertas para seu bem mais valioso depois de ter avaliado como ainda não adequadas as propostas recebidas em maio.
A Labriola planeja concentrar os esforços da TIM em seu negócio de serviços ServCo e vender sua unidade NetCo compreendendo a rede doméstica de acesso fixo e a unidade internacional de cabo submarino Sparkle para cortar dívidas.
O valor geral da oferta da KKR depende dos termos dos contratos que ligam a ServCo à NetCo, disseram as fontes, acrescentando que o fundo pediu quatro semanas para realizar a devida diligência para discutir tais condições.
KKR se recusou a comentar.
A fonte disse que a KKR também estava oferecendo para deixar uma participação da TIM na NetCo, tendo indicado anteriormente que também receberia uma entidade estatal como acionista da rede, que é a principal infraestrutura de telecomunicações da Itália.
O CDP e o Macquarie mantiveram o valor econômico de sua proposta pouco alterado, sugerindo uma série de medidas para lidar com questões antitruste, disseram outras duas pessoas próximas ao assunto.
Os problemas antitruste estão ligados ao fato de que a CDP e a Macquarie também são proprietárias do provedor atacadista de fibra óptica Open Fiber. Uma solução poderia envolver a venda de partes da Open Fiber.
A CDP também é a segunda maior acionista da TIM, com 10% de participação.
O conselho da TIM se reúne para analisar as propostas em 19 de junho e deve tomar uma decisão em 22 de junho.
(US$ 1 = 0,9305 euros)
(Reportagem de Akriti Sharma em Bengaluru e Elvira Pollina em Milão; Edição de Marguerita Choy e Leslie Adler)
Por Elvira Pollina e Akriti Sharma
MILÃO (Reuters) – O fundo norte-americano KKR reforçou sua liderança na corrida para garantir a rede fixa da Telecom Italia (TIM) quando ofereceu aumentar sua oferta em até ou mais de 2 bilhões de euros (US$ 2,2 bilhões), duas pessoas com conhecimento de disse o assunto.
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O valor da oferta da KKR pode chegar a 23 bilhões de euros no total, aumentando a diferença com uma proposta rival de um consórcio formado pelo credor estatal italiano CDP e o fundo australiano Macquarie.
A oferta melhorada ainda ficaria aquém de uma avaliação de mais de 30 bilhões de euros para a rede buscada pela Vivendi, principal acionista da TIM. Mas continua sendo a melhor opção do CEO da TIM, Pietro Labriola, para realizar planos para resgatar a empresa endividada por meio da venda da rede.
Fontes já haviam dito à Reuters que tanto Labriola quanto algumas importantes autoridades italianas já viam a KKR como a licitante mais forte antes da proposta de sexta-feira.
A TIM disse na noite de sexta-feira que recebeu duas novas ofertas para sua rede, sem fornecer detalhes. Ela havia buscado melhores ofertas para seu bem mais valioso depois de ter avaliado como ainda não adequadas as propostas recebidas em maio.
A Labriola planeja concentrar os esforços da TIM em seu negócio de serviços ServCo e vender sua unidade NetCo compreendendo a rede doméstica de acesso fixo e a unidade internacional de cabo submarino Sparkle para cortar dívidas.
O valor geral da oferta da KKR depende dos termos dos contratos que ligam a ServCo à NetCo, disseram as fontes, acrescentando que o fundo pediu quatro semanas para realizar a devida diligência para discutir tais condições.
KKR se recusou a comentar.
A fonte disse que a KKR também estava oferecendo para deixar uma participação da TIM na NetCo, tendo indicado anteriormente que também receberia uma entidade estatal como acionista da rede, que é a principal infraestrutura de telecomunicações da Itália.
O CDP e o Macquarie mantiveram o valor econômico de sua proposta pouco alterado, sugerindo uma série de medidas para lidar com questões antitruste, disseram outras duas pessoas próximas ao assunto.
Os problemas antitruste estão ligados ao fato de que a CDP e a Macquarie também são proprietárias do provedor atacadista de fibra óptica Open Fiber. Uma solução poderia envolver a venda de partes da Open Fiber.
A CDP também é a segunda maior acionista da TIM, com 10% de participação.
O conselho da TIM se reúne para analisar as propostas em 19 de junho e deve tomar uma decisão em 22 de junho.
(US$ 1 = 0,9305 euros)
(Reportagem de Akriti Sharma em Bengaluru e Elvira Pollina em Milão; Edição de Marguerita Choy e Leslie Adler)
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