Um manifestante segura um cartaz e uma camiseta com slogans Mas quem está nos protegendo da polícia? e “Justice for Nahel” durante uma marcha em homenagem a Nahel, um adolescente de 17 anos morto por um policial francês durante uma batida de trânsito, em Nanterre, subúrbio de Paris, França. (Imagem: Reuters)
Em uma resposta sombria, Mounia, a mãe da vítima disse que não culpa a polícia, mas apenas aquele policial que matou seu filho.
A mãe de um adolescente francês cuja morte por um policial provocou tumultos disse na quinta-feira que achava que a morte tinha motivação racial, mas não guardava rancor contra a força como um todo.
“Não culpo a polícia, culpo uma pessoa: aquela que tirou a vida do meu filho”, disse Mounia ao canal France 5 em sua primeira entrevista à mídia desde o tiroteio na manhã de terça-feira.
“Tenho amigos que são oficiais. Eles estão completamente atrás de mim… eles não concordam com o que aconteceu”, disse ela.
Ela disse que o policial de 38 anos, que já foi acusado de homicídio voluntário, tinha outras maneiras de controlar seu filho, que estava ao volante de um poderoso Mercedes sem licença.
“Ele não precisava matar meu filho. Uma bala? Tão perto de seu peito? Não, não”, disse a mãe solteira, descrita como trabalhadora do setor médico, ao canal em lágrimas.
O policial “viu um rosto de árabe, um garotinho, e quis tirar a vida dele”, disse ela.
“Quanto tempo isso vai durar? Quantas outras crianças vão agir assim? Quantas mães se encontrarão como eu?”, acrescentou.
Mounia liderou uma marcha pelo subúrbio de Nanterre, a oeste de Paris, onde morava com seu filho na quinta-feira, que terminou com manifestantes entrando em confronto com a polícia.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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