Jean Todt diz que não foi informado quando foi nomeado presidente da FIA que a F1 e a FIA sabiam o que aconteceu durante o GP de Cingapura de 2008. Todt acredita que a FIA deveria ter tomado medidas e cancelado o GP de Cingapura.
“Este é um caso especial”, diz Todt em conversa com o francês ‘L’Equipe’. “Só foi descoberto depois que houve trapaça. As regras da FIA sempre foram que os resultados devem ser ratificados até 31 de dezembro daquele ano e nunca voltaremos atrás.”
“Quanto a Singapura, os factos só foram revelados um ano depois, as sanções impostas pela FIA foram posteriormente revertidas por um tribunal de Paris.”
O fato, porém, é que posteriormente descobriu-se que tanto o então chefe da F1 Bernie Ecclestone, o então chefe da FIA Max Mosley e o diretor de corrida da F1 Charlies Whiting, que estava encarregado do GP de Cingapura de 2008, sabiam que havia ocorrido trapaça e que sabiam isso antes do final da temporada 2008 da F1, que também teve um final sensacional no Brasil. Segundo Jean Todt, a situação deveria ter sido tratada de forma diferente.
“De acordo com Bernie Ecclestone, meu antecessor Max Mosley e o diretor de corrida Charlie Whiting sabiam disso desde o início”, disse Todt. “Quando fui nomeado presidente da FIA não fui informado sobre isso. Saber que a federação sabia disso antes do tão discutido 31 de dezembro poderia de fato ter mudado as coisas.”
“Infelizmente, Charlies e Max já faleceram. Em retrospecto, deveríamos ter pedido o cancelamento daquela corrida.”
“O facto completamente novo, se for verdade e puder ser verificado, é que o regulador que confirmou oficialmente o campeonato sabia o que tinha acontecido.”
A ‘vítima’ Felipe Massa ainda está tomando medidas legais para ver o que pode fazer. A atribuição do título de F1 em 2008 contra a viragem ou obtenção de indemnização.
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