O presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, gesticula durante uma entrevista coletiva ao propor uma reforma da eletricidade ao Congresso visando impulsionar o papel da concessionária de energia do estado, em Cuernavaca, México, 1º de outubro de 2021. Presidência do México / Apostila via REUTERS
1 de outubro de 2021
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – O México enviou uma proposta de reforma da eletricidade ao Congresso visando impulsionar o papel da concessionária de energia do estado, marcando mais uma tentativa do presidente Andres Manuel Lopez Obrador para reverter a liberalização do último governo do mercado de energia.
O projeto, que também prevê que o governo seja o único extrator de lítio e foi encaminhado à Câmara na quinta-feira, faria com que a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) abastecesse 54% do mercado, com tratamento preferencial sobre empresas privadas voltado para manter os preços baixos para usuários mexicanos, disse Lopez Obrador.
“Estamos tentando compensar os danos causados pela chamada reforma energética”, disse ele em entrevista coletiva na sexta-feira, referindo-se à abertura do governo anterior de 2013-14 do mercado de energia ao capital privado.
A lei atualmente dá preferência ao envio de energia de menor custo para a rede, que muitas vezes é produzida por empresas privadas.
A reforma proposta também visa estabelecer o governo como o único extrator de lítio, disse Lopez Obrador.
O ministro do Interior, Adan Lopez, falando ao lado do presidente, disse que oito concessões existentes para o lítio permanecerão em mãos privadas enquanto as empresas as desenvolverem e que o governo não fará concessões privadas.
“Será o estado que intervirá na exploração e produção desses minerais estratégicos”, afirmou.
Lopez Obrador acrescentou que alguns reguladores de energia elétrica sob a reforma serão absorvidos pelo CFE.
(Reportagem de Raul Cortes, Ana Isabel Martinez e Daina Beth Solomon, Edição de Timothy Heritage, Giles Elgood e Steve Orlofsky)
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O presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, gesticula durante uma entrevista coletiva ao propor uma reforma da eletricidade ao Congresso visando impulsionar o papel da concessionária de energia do estado, em Cuernavaca, México, 1º de outubro de 2021. Presidência do México / Apostila via REUTERS
1 de outubro de 2021
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – O México enviou uma proposta de reforma da eletricidade ao Congresso visando impulsionar o papel da concessionária de energia do estado, marcando mais uma tentativa do presidente Andres Manuel Lopez Obrador para reverter a liberalização do último governo do mercado de energia.
O projeto, que também prevê que o governo seja o único extrator de lítio e foi encaminhado à Câmara na quinta-feira, faria com que a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) abastecesse 54% do mercado, com tratamento preferencial sobre empresas privadas voltado para manter os preços baixos para usuários mexicanos, disse Lopez Obrador.
“Estamos tentando compensar os danos causados pela chamada reforma energética”, disse ele em entrevista coletiva na sexta-feira, referindo-se à abertura do governo anterior de 2013-14 do mercado de energia ao capital privado.
A lei atualmente dá preferência ao envio de energia de menor custo para a rede, que muitas vezes é produzida por empresas privadas.
A reforma proposta também visa estabelecer o governo como o único extrator de lítio, disse Lopez Obrador.
O ministro do Interior, Adan Lopez, falando ao lado do presidente, disse que oito concessões existentes para o lítio permanecerão em mãos privadas enquanto as empresas as desenvolverem e que o governo não fará concessões privadas.
“Será o estado que intervirá na exploração e produção desses minerais estratégicos”, afirmou.
Lopez Obrador acrescentou que alguns reguladores de energia elétrica sob a reforma serão absorvidos pelo CFE.
(Reportagem de Raul Cortes, Ana Isabel Martinez e Daina Beth Solomon, Edição de Timothy Heritage, Giles Elgood e Steve Orlofsky)
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