A psicóloga largou o emprego antes de iniciar um relacionamento com a ex-presidiária que aconselhou na prisão. Foto / Arquivo
Um psicólogo prisional que aconselhou um recluso vulnerável agiu de forma inadequada ao sair com ele quando os dois saíram da prisão.
A psicóloga violou o Código de Direitos do Consumidor de Serviços de Saúde e Deficiência ao se relacionar com o homem, apesar de já ter largado o emprego na Penitenciária e o homem estar em liberdade condicional neste momento, segundo decisão do HDC divulgada hoje.
A vice-comissária do HDC, Vanessa Caldwell, disse que o último caso deveria servir como um lembrete para a profissão de que os psicólogos ainda tinham um dever ético, independentemente de ainda exercerem a função.
A psicóloga clínica entrou em contato pela primeira vez com o homem, que cumpria pena de prisão perpétua, em 2016, como parte de um programa de reabilitação de “alta intensidade”.
Ela era uma dos dois psicólogos que prestavam a maior parte de seu tratamento.
Como parte disso, o homem na casa dos 30 anos falou com ela sobre sua infância e história de relacionamento, incluindo que o relacionamento mais longo que ele teve antes da prisão foi de quatro meses.
Durante uma sessão privada em julho de 2017, ele declarou seus sentimentos por ela e como estava achando difícil administrar seus pensamentos e sentimentos.
O psicólogo explicou como ele estava desenvolvendo uma transferência positiva, particularmente com relação aos clientes que compartilhavam informações pessoais com terapeutas e interpretando erroneamente a conexão que eles sentiam com o terapeuta como sentimentos românticos.
O homem ficou constrangido e pediu transferência para outra unidade, porém a psicóloga disse a ele a importância de completar a fase de manutenção do programa.
A psicóloga então contou ao seu supervisor sobre sua transferência e um plano foi desenvolvido para garantir que o preso fosse bem apoiado e que administrasse bem os limites do relacionamento terapêutico. Ela disse ao gerente que se sentia confortável para continuar o tratamento.
Ao ser entrevistado pelo HDC, o psicólogo negou cruzar qualquer barreira profissional no tratamento que continuou até outubro de 2017.
Em fevereiro de 2018, o preso mudou-se para uma unidade de autocuidado para trabalhar nas habilidades de reintegração para liberação e a psicóloga afirma tê-lo visitado apenas algumas vezes.
Não há registros das vezes que ela o visitou e também há lacunas no relato geral e na documentação – algo que o Departamento de Correções foi instruído a resolver.
Em agosto de 2018, a psicóloga pediu demissão de seu cargo no Departamento de Correções dizendo ao HDC que era porque ela não estava mais feliz em seu papel de psicóloga e precisava de uma mudança de direção. Ela também se retirou voluntariamente do registro do Conselho de Psicólogos da Nova Zelândia.
Quando o prisioneiro foi libertado em abril de 2019, a dupla se reconectou em um “passeio casual”, disse o homem ao HDC. Eles começaram a namorar logo depois.
O relacionamento foi levado ao conhecimento das autoridades alguns meses depois, quando o homem o mencionou à equipe da unidade de reabilitação. As correções foram notificadas e uma reclamação foi lançada com o NZPB que então notificou o HDC.
Caldwell disse que o relatório destacou a importância de manter limites profissionais adequados após o término das relações terapêuticas.
Ela disse que o psicólogo tinha um dever ético para com o homem de manter esses limites, independentemente de ela continuar ou não a exercer a profissão de psicóloga clínica na época.
O homem ainda se encontra em situação vulnerável, tendo recentemente deixado a prisão e continuando em reabilitação para se reintegrar à comunidade, disse ela.
Caldwell emitiu uma série de recomendações tanto para a mulher quanto para o Departamento de Correções.
Se a mulher decidisse retornar à profissão, foi recomendado que o NZPB exigisse que ela fizesse mais treinamento em questões éticas e de limites e mentoria.
As correções também foram instadas a introduzir orientações específicas delineando a responsabilidade individual dos membros da equipe em relação a quando e como escalar as questões de transferência e como elas deveriam ser administradas. Uma cópia do relatório do HDC também deveria ser entregue a todos os funcionários dos serviços psicológicos nas instalações das prisões para educação continuada.
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A psicóloga largou o emprego antes de iniciar um relacionamento com a ex-presidiária que aconselhou na prisão. Foto / Arquivo
Um psicólogo prisional que aconselhou um recluso vulnerável agiu de forma inadequada ao sair com ele quando os dois saíram da prisão.
A psicóloga violou o Código de Direitos do Consumidor de Serviços de Saúde e Deficiência ao se relacionar com o homem, apesar de já ter largado o emprego na Penitenciária e o homem estar em liberdade condicional neste momento, segundo decisão do HDC divulgada hoje.
A vice-comissária do HDC, Vanessa Caldwell, disse que o último caso deveria servir como um lembrete para a profissão de que os psicólogos ainda tinham um dever ético, independentemente de ainda exercerem a função.
A psicóloga clínica entrou em contato pela primeira vez com o homem, que cumpria pena de prisão perpétua, em 2016, como parte de um programa de reabilitação de “alta intensidade”.
Ela era uma dos dois psicólogos que prestavam a maior parte de seu tratamento.
Como parte disso, o homem na casa dos 30 anos falou com ela sobre sua infância e história de relacionamento, incluindo que o relacionamento mais longo que ele teve antes da prisão foi de quatro meses.
Durante uma sessão privada em julho de 2017, ele declarou seus sentimentos por ela e como estava achando difícil administrar seus pensamentos e sentimentos.
O psicólogo explicou como ele estava desenvolvendo uma transferência positiva, particularmente com relação aos clientes que compartilhavam informações pessoais com terapeutas e interpretando erroneamente a conexão que eles sentiam com o terapeuta como sentimentos românticos.
O homem ficou constrangido e pediu transferência para outra unidade, porém a psicóloga disse a ele a importância de completar a fase de manutenção do programa.
A psicóloga então contou ao seu supervisor sobre sua transferência e um plano foi desenvolvido para garantir que o preso fosse bem apoiado e que administrasse bem os limites do relacionamento terapêutico. Ela disse ao gerente que se sentia confortável para continuar o tratamento.
Ao ser entrevistado pelo HDC, o psicólogo negou cruzar qualquer barreira profissional no tratamento que continuou até outubro de 2017.
Em fevereiro de 2018, o preso mudou-se para uma unidade de autocuidado para trabalhar nas habilidades de reintegração para liberação e a psicóloga afirma tê-lo visitado apenas algumas vezes.
Não há registros das vezes que ela o visitou e também há lacunas no relato geral e na documentação – algo que o Departamento de Correções foi instruído a resolver.
Em agosto de 2018, a psicóloga pediu demissão de seu cargo no Departamento de Correções dizendo ao HDC que era porque ela não estava mais feliz em seu papel de psicóloga e precisava de uma mudança de direção. Ela também se retirou voluntariamente do registro do Conselho de Psicólogos da Nova Zelândia.
Quando o prisioneiro foi libertado em abril de 2019, a dupla se reconectou em um “passeio casual”, disse o homem ao HDC. Eles começaram a namorar logo depois.
O relacionamento foi levado ao conhecimento das autoridades alguns meses depois, quando o homem o mencionou à equipe da unidade de reabilitação. As correções foram notificadas e uma reclamação foi lançada com o NZPB que então notificou o HDC.
Caldwell disse que o relatório destacou a importância de manter limites profissionais adequados após o término das relações terapêuticas.
Ela disse que o psicólogo tinha um dever ético para com o homem de manter esses limites, independentemente de ela continuar ou não a exercer a profissão de psicóloga clínica na época.
O homem ainda se encontra em situação vulnerável, tendo recentemente deixado a prisão e continuando em reabilitação para se reintegrar à comunidade, disse ela.
Caldwell emitiu uma série de recomendações tanto para a mulher quanto para o Departamento de Correções.
Se a mulher decidisse retornar à profissão, foi recomendado que o NZPB exigisse que ela fizesse mais treinamento em questões éticas e de limites e mentoria.
As correções também foram instadas a introduzir orientações específicas delineando a responsabilidade individual dos membros da equipe em relação a quando e como escalar as questões de transferência e como elas deveriam ser administradas. Uma cópia do relatório do HDC também deveria ser entregue a todos os funcionários dos serviços psicológicos nas instalações das prisões para educação continuada.
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