FOTO DO ARQUIVO: Ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, fala durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde, no Palácio do Planalto, em Brasília, 25 de outubro de 2021. REUTERS / Adriano Machado / Foto do arquivo
12 de novembro de 2021
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, disse na sexta-feira que os mercados estão subestimando o potencial de crescimento do país, acrescentando que espera que a economia cresça mais de 5% neste ano e pelo menos 1% em 2022.
Guedes rejeitou as críticas do The Economist nesta semana de que estava apoiando a tentativa do governo de contornar um teto de gastos constitucional que era crucial para endireitar as finanças do Brasil.
“The Economist deveria olhar para o seu próprio umbigo. O Brasil é melhor que as grandes economias, principalmente o Reino Unido ”, disse, referindo-se ao país que sedia a revista.
Guedes ironizou: “Quem deve estar bem é a Inglaterra. Tem fila para comprar carro, falta de carne e o PIB caiu 9,7% enquanto nós caímos 4% ”, disse.
A pesquisa Focus com economistas do Banco Central, que é vista como um indicador do sentimento do mercado, reduziu as expectativas de crescimento para o próximo ano de 1,2% para 1%. Alguns analistas financeiros já projetam crescimento próximo a zero, alertando que há risco de estagflação, ou inflação sustentada com crescimento lento.
“Eles continuam subestimando o Brasil. Eles subestimaram quando caímos e acho que vão se enganar de novo ”, disse Guedes à Reuters na sexta-feira, em entrevista por telefone.
Ele disse que a maior economia da América Latina tem uma base sólida, apesar do choque econômico induzido pelo coronavírus, que causa desemprego recorde.
“Os fundamentos fiscais são muito fortes e o banco central está perseguindo a inflação”, disse ele. Em outubro, o índice de preços ao consumidor subiu 1,25%, a maior alta mensal desde 2002, acelerando a inflação anual para 10,67%.
Guedes afirmou que, apesar da pandemia, o país está a gerar investimentos maciços, como os realizados por empresas privadas no leilão de telecomunicações do espectro 5G da semana passada.
(Reportagem de Rodrigo Viga, escrita de Anthony Boadle; Edição de Aurora Ellis)
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FOTO DO ARQUIVO: Ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, fala durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde, no Palácio do Planalto, em Brasília, 25 de outubro de 2021. REUTERS / Adriano Machado / Foto do arquivo
12 de novembro de 2021
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, disse na sexta-feira que os mercados estão subestimando o potencial de crescimento do país, acrescentando que espera que a economia cresça mais de 5% neste ano e pelo menos 1% em 2022.
Guedes rejeitou as críticas do The Economist nesta semana de que estava apoiando a tentativa do governo de contornar um teto de gastos constitucional que era crucial para endireitar as finanças do Brasil.
“The Economist deveria olhar para o seu próprio umbigo. O Brasil é melhor que as grandes economias, principalmente o Reino Unido ”, disse, referindo-se ao país que sedia a revista.
Guedes ironizou: “Quem deve estar bem é a Inglaterra. Tem fila para comprar carro, falta de carne e o PIB caiu 9,7% enquanto nós caímos 4% ”, disse.
A pesquisa Focus com economistas do Banco Central, que é vista como um indicador do sentimento do mercado, reduziu as expectativas de crescimento para o próximo ano de 1,2% para 1%. Alguns analistas financeiros já projetam crescimento próximo a zero, alertando que há risco de estagflação, ou inflação sustentada com crescimento lento.
“Eles continuam subestimando o Brasil. Eles subestimaram quando caímos e acho que vão se enganar de novo ”, disse Guedes à Reuters na sexta-feira, em entrevista por telefone.
Ele disse que a maior economia da América Latina tem uma base sólida, apesar do choque econômico induzido pelo coronavírus, que causa desemprego recorde.
“Os fundamentos fiscais são muito fortes e o banco central está perseguindo a inflação”, disse ele. Em outubro, o índice de preços ao consumidor subiu 1,25%, a maior alta mensal desde 2002, acelerando a inflação anual para 10,67%.
Guedes afirmou que, apesar da pandemia, o país está a gerar investimentos maciços, como os realizados por empresas privadas no leilão de telecomunicações do espectro 5G da semana passada.
(Reportagem de Rodrigo Viga, escrita de Anthony Boadle; Edição de Aurora Ellis)
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