O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e abriu, nesta quarta-feira (17), um inquérito para apurar crime de racismo supostamente cometido pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).
“Os fatos narrados na manifestação do MP podem constituir ilícitos penais, devendo-se salientar que, embora de forma ainda embrionária, os autos possuem elementos indiciários aptos a embasar o início das investigações” — escreveu Lewandowski em sua decisão.
A motivação para o pedido de investigação é uma postagem realizada pela parlamentar em 2022, no qual os rostos do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aparecem pintados de preto e com cabelos black power.
O intuito da postagem de Kicis era sugerir que os ex-ministros, em tese “desempregados”, tentassem se passar por negros para entrar em um programa de trainee lançado pela rede Magazine Luiza, à época, voltado a pessoas negras. Ela ainda afirmou que o programa da rede de lojas que era racista, e não sua publicação.
“Cuidado, se você consegue enxergar racismo nesse post ao invés de vê-lo na atitude da Magazine Luiza, o estrago do ensino aos moldes de Paulo Freire pode ter sido muito grande na sua capacidade de interpretar textos e de compreender a vida” — escreveu.
Na eventualidade de ser condenada por crime de racismo, a parlamentar pode pegar até 5 anos de cadeia.
Bia Kicis é aliada do presidente da República, Jair Bolsonaro, e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Ferrenha crítica do STF, ela anda usando do seu cargo para passar pautas que desagradam setores da Suprema Corte, como é o caso da tentativa de revogar a PEC da bengala, que pode fazer com que juízes do STF sejam obrigados a se aposentar antes da idade prevista hoje, que é de 75 anos.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e abriu, nesta quarta-feira (17), um inquérito para apurar crime de racismo supostamente cometido pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).
“Os fatos narrados na manifestação do MP podem constituir ilícitos penais, devendo-se salientar que, embora de forma ainda embrionária, os autos possuem elementos indiciários aptos a embasar o início das investigações” — escreveu Lewandowski em sua decisão.
A motivação para o pedido de investigação é uma postagem realizada pela parlamentar em 2022, no qual os rostos do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aparecem pintados de preto e com cabelos black power.
O intuito da postagem de Kicis era sugerir que os ex-ministros, em tese “desempregados”, tentassem se passar por negros para entrar em um programa de trainee lançado pela rede Magazine Luiza, à época, voltado a pessoas negras. Ela ainda afirmou que o programa da rede de lojas que era racista, e não sua publicação.
“Cuidado, se você consegue enxergar racismo nesse post ao invés de vê-lo na atitude da Magazine Luiza, o estrago do ensino aos moldes de Paulo Freire pode ter sido muito grande na sua capacidade de interpretar textos e de compreender a vida” — escreveu.
Na eventualidade de ser condenada por crime de racismo, a parlamentar pode pegar até 5 anos de cadeia.
Bia Kicis é aliada do presidente da República, Jair Bolsonaro, e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Ferrenha crítica do STF, ela anda usando do seu cargo para passar pautas que desagradam setores da Suprema Corte, como é o caso da tentativa de revogar a PEC da bengala, que pode fazer com que juízes do STF sejam obrigados a se aposentar antes da idade prevista hoje, que é de 75 anos.
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