As ligações irregulares de energia, popularmente conhecidas como ‘gatos’, somaram prejuízo de mais de R$400 milhões em Minas Gerais no ano de 2021 para a CEMIG. Uma pequena parcela desse prejuízo milionário veio da cidade de João Pinheiro, onde a empresa constatou, somente neste ano, 106 ligações clandestinas, sendo 67 em residências, 8 em comércios e 31 na zona rural.
O JP Agora conseguiu a informação, com exclusividade, após entrar em contato com a assessoria de comunicação da CEMIG. O assunto veio à tona depois da veiculação da reportagem que apresentou o prejuízo milionário de mais de R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais) somente com gatos.
O conjunto da Cemig e da Polícia Civil foi divulgado nesta terça-feira (14) apontou que a realização de fiscalizações por parte da companhia energética e a deflagração de seis operações em parceria com a polícia chegaram a grandes estabelecimentos que furtavam energia no Estado. A prática é popularmente conhecida como “gato”. A estimativa é de que, somado, o prejuízo gerado ultrapasse os R$ 400 milhões no ano.
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Em 2021, a Cemig realizou 360 mil fiscalizações em todo o Estado. Após apuração, a empresa identificou gatos na rede elétrica, onde o prejuízo chegou a R$ 400 milhões. Desse total, R$ 330 milhões estão sendo cobrados dos responsáveis pela prática criminosa.
Outras seis operações de combate à prática de ‘gatos’ na região metropolitana também foram realizadas pela Polícia Civil, que resultou em nove pessoas presas, 26 irregularidades identificadas e R$ 2 milhões em prejuízos apurados. O gerente de medição e perdas da Cemig, Luiz Renato Fraga, destaca que o maior prejuízo é causado por grandes empresas e indústrias que insistem em praticar o furto de energia.
“A gente tem a questão da pessoa de baixa renda, é sim uma realidade. Mas há grandes empresas e grandes comércios envolvidos que a gente entende que não precisariam disso. Há outras soluções que podem ser adotadas, como o uso eficiente da energia”, afirma.
Com a ação criminosa do furto de energia, o prejuízo também fica para o consumidor que paga a conta de forma regular. Fraga destaca que se não houvesse furto de energia por parte de grandes empresas, a tarifa de energia em Minas poderia ser reduzida em torno de 2% para os consumidores.
“A Cemig mede toda a energia injetada em nosso sistema e tem toda a energia faturada, a diferença a gente chama de perda total. Dentro da perda total nós temos a perda técnica e a perda comercial que é o que nós fornecemos aos clientes e não foi faturado. A nossa estimativa é de que se a perda comercial tendesse a zero a tarifa de energia dos mineiros poderia ser reduzida em perto de 2%”, pontua o representante da Cemig.
Responsáveis
O delegado Roberto Alves Barbosa, da Polícia Civil, destaca que no caso de condomínios, a responsabilização pelo crime de furto de energia fica para o dono do apartamento ou para o administrador do local.
“Pelo código penal nós temos que individualizar a autoria do crime. Não podemos punir qualquer pessoa que supostamente tenha cometido o crime. E um condomínio, se a gente conseguir individualizar o imóvel que está fazendo a subtração, o proprietário do imóvel será penalizado. Se o condomínio todo estiver envolvido nesse desvio, serão o administrador e as pessoas que representam aquele condomínio”, disse o delegado.
Dessa forma, a Cemig orienta que ao alugar um apartamento, o proprietário passe a conta para o nome da pessoa que está alugando, para não ser responsabilizado em caso de alguma irregularidade ser encontrada.
Os indiciados podem responder pelo crime de furto de energia elétrica e em alguns entendimento, a Justiça pode classificar também como estelionato. Além de ressarcir a companhia energética, a pena prevista pode chegar a oito anos de prisão. Denúncias podem ser feitas à Cemig pelo telefone 116.
As ligações irregulares de energia, popularmente conhecidas como ‘gatos’, somaram prejuízo de mais de R$400 milhões em Minas Gerais no ano de 2021 para a CEMIG. Uma pequena parcela desse prejuízo milionário veio da cidade de João Pinheiro, onde a empresa constatou, somente neste ano, 106 ligações clandestinas, sendo 67 em residências, 8 em comércios e 31 na zona rural.
O JP Agora conseguiu a informação, com exclusividade, após entrar em contato com a assessoria de comunicação da CEMIG. O assunto veio à tona depois da veiculação da reportagem que apresentou o prejuízo milionário de mais de R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais) somente com gatos.
O conjunto da Cemig e da Polícia Civil foi divulgado nesta terça-feira (14) apontou que a realização de fiscalizações por parte da companhia energética e a deflagração de seis operações em parceria com a polícia chegaram a grandes estabelecimentos que furtavam energia no Estado. A prática é popularmente conhecida como “gato”. A estimativa é de que, somado, o prejuízo gerado ultrapasse os R$ 400 milhões no ano.
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Em 2021, a Cemig realizou 360 mil fiscalizações em todo o Estado. Após apuração, a empresa identificou gatos na rede elétrica, onde o prejuízo chegou a R$ 400 milhões. Desse total, R$ 330 milhões estão sendo cobrados dos responsáveis pela prática criminosa.
Outras seis operações de combate à prática de ‘gatos’ na região metropolitana também foram realizadas pela Polícia Civil, que resultou em nove pessoas presas, 26 irregularidades identificadas e R$ 2 milhões em prejuízos apurados. O gerente de medição e perdas da Cemig, Luiz Renato Fraga, destaca que o maior prejuízo é causado por grandes empresas e indústrias que insistem em praticar o furto de energia.
“A gente tem a questão da pessoa de baixa renda, é sim uma realidade. Mas há grandes empresas e grandes comércios envolvidos que a gente entende que não precisariam disso. Há outras soluções que podem ser adotadas, como o uso eficiente da energia”, afirma.
Com a ação criminosa do furto de energia, o prejuízo também fica para o consumidor que paga a conta de forma regular. Fraga destaca que se não houvesse furto de energia por parte de grandes empresas, a tarifa de energia em Minas poderia ser reduzida em torno de 2% para os consumidores.
“A Cemig mede toda a energia injetada em nosso sistema e tem toda a energia faturada, a diferença a gente chama de perda total. Dentro da perda total nós temos a perda técnica e a perda comercial que é o que nós fornecemos aos clientes e não foi faturado. A nossa estimativa é de que se a perda comercial tendesse a zero a tarifa de energia dos mineiros poderia ser reduzida em perto de 2%”, pontua o representante da Cemig.
Responsáveis
O delegado Roberto Alves Barbosa, da Polícia Civil, destaca que no caso de condomínios, a responsabilização pelo crime de furto de energia fica para o dono do apartamento ou para o administrador do local.
“Pelo código penal nós temos que individualizar a autoria do crime. Não podemos punir qualquer pessoa que supostamente tenha cometido o crime. E um condomínio, se a gente conseguir individualizar o imóvel que está fazendo a subtração, o proprietário do imóvel será penalizado. Se o condomínio todo estiver envolvido nesse desvio, serão o administrador e as pessoas que representam aquele condomínio”, disse o delegado.
Dessa forma, a Cemig orienta que ao alugar um apartamento, o proprietário passe a conta para o nome da pessoa que está alugando, para não ser responsabilizado em caso de alguma irregularidade ser encontrada.
Os indiciados podem responder pelo crime de furto de energia elétrica e em alguns entendimento, a Justiça pode classificar também como estelionato. Além de ressarcir a companhia energética, a pena prevista pode chegar a oito anos de prisão. Denúncias podem ser feitas à Cemig pelo telefone 116.
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